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Os cuidados com a alimentação para quem treina e tem diabetes

Acertar no tipo de carboidrato e monitorar a glicemia estão entre os conselhos para tirar o melhor proveito do binômio dieta e exercício

Por Mariana Sampaio Andreo, nutricionista*
3 out 2021, 11h35
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  • Quem convive com o diabetes não só pode como deve praticar esportes. Os exercícios em geral auxiliam no controle da glicemia e do peso, previnem complicações da doença e oferecem também benefícios cardiovasculares.

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    Quando alguém realiza atividade física com regularidade, o organismo passa a aproveitar melhor a glicose pelos seus grupos musculares, driblando a resistência à insulina. Assim, a entrada do açúcar nas células é facilitada, o que é fundamental sobretudo para o manejo do diabetes tipo 2.

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    Por essas e outras, a prática de exercícios é considerada parte do tratamento do diabetes. E, para isso, deve ser associada a uma alimentação equilibrada e ao uso de medicamentos que mantêm a glicose sob controle, quando necessário.

    A recomendação da Sociedade Brasileira de Diabetes é que adultos com a doença façam, pelo menos, 150 minutos de exercícios físicos semanalmente, privilegiando os aeróbicos, como corrida, caminhada, ciclismo e natação. Eles movimentam grandes músculos, favorecendo o aproveitamento da glicose, e ajudam a perder a gordura abdominal.

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    Para que os exercícios tragam efeitos positivos, é preciso ter acompanhamento médico individualizado, respeitar as características do tipo de diabetes, idade, condição geral e muscular, bem como definir a modalidade e fazer exames e avaliações de tempos em tempos. Também é fundamental verificar a glicemia antes do treino e contar com suporte profissional durante a atividade, ponderando duração, gasto energético e intensidade.

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    Quem tem diabetes deve tomar muito cuidado com exercícios mais intensos: eles podem gerar um aumento do estresse no corpo e elevar os níveis glicêmicos, sem contar que, após o treino, o consumo de glicose pelos músculos continua e pode induzir um quadro de hipoglicemia. É por isso que o acompanhamento com educador físico e nutricionista faz diferença.

    No pré-treino, sugerimos ingerir algo de consistência leve para evitar desconfortos, líquido suficiente para manter a hidratação e uma quantidade adequada de carboidratos a fim de conservar a glicemia na medida e maximizar o estoque de glicogênio, nossa fonte interna de glicose.

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    De modo geral, é de extrema importância construir hábitos alimentares balanceados. Isso inclui moderação em carboidratos de alto índice glicêmico, aqueles que se transformam rapidamente em açúcar no organismo e podem ser estocados em forma de gordura depois. Entram no grupo massas, arroz branco, doces, biscoitos recheados etc.

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    O ideal é priorizar os carboidratos de médio e baixo índice glicêmico, aqueles que demoram mais tempo para o corpo processar. Exemplos: banana com aveia, batata doce, salada de frutas com granola. Hoje existem no mercado inclusive produtos como cocada e goiabada sem adição de açúcar e em porções individuais, com certificado da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad).

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    No pós-treino, precisamos otimizar a recuperação dos músculos, então o conselho é associar boas fontes de carboidrato com proteínas, vitaminas e minerais. Podem fazer parte do cardápio arroz integral, feijão, carnes magras, crepiocas recheadas com atum, omeletes com vegetais…

    Um ponto crucial nessa história, que vale tanto para a alimentação mais saudável como para os exercícios, é a regularidade. E, sempre que possível, a avaliação, o monitoramento e a comunicação com os profissionais de saúde.

    * Mariana Sampaio Andreo é nutricionista da Flormel

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