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Hipoglicemia: o que é, as causas e os sintomas

Esse quadro, mais comum em pessoas com diabetes, é perigoso - mas tem sinais típicos e tratamento. Conheça a condição!

Por Ivonete Lucírio
Atualizado em 21 nov 2019, 17h44 - Publicado em 26 jul 2018, 10h01

Daria pra resumir assim: a hipoglicemia é uma queda vertiginosa das taxas de açúcar no sangue. Quando isso ocorre, surgem sintomas como tontura, palidez e confusão mental. Mas a verdade é que o problema, mais comum em pacientes com diabetes por causa da oscilação da glicemia, exige um olhar mais atento.

Confira um passo a passo do que é a hipoglicemia e quais seus sinais:

1. Estoque em baixa: boa parte dos alimentos que ingerimos contém carboidratos (o açúcar é um deles). Eles são transformados pelo sistema digestivo em glicose, armazenada no fígado. Quando a pessoa fica muitas horas sem comer, a oferta de glicose baixa bastante.

2. Ô, fraqueza: como há pouca glicose no sangue, a quantidade que entra nas células é pequena, mesmo que haja insulina – hormônio responsável pela entrada da glicose nas células – disponível. Com o suprimento lá embaixo, as células não conseguem produzir energia.

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3. Alerta geral: o organismo percebe a falta de energia e dispara a produção de substâncias que deixam o corpo de prontidão. A adrenalina fabricada pelas suprarrenais e o glucagon, pelo pâncreas, são duas delas. Essa reação pode gerar dor de cabeça, tremor, palidez, entre outros sintomas.

4. Ladeira abaixo: se a pessoa continuar sem comer, o organismo passa a ser afetado mais gravemente. Os primeiros órgãos a sofrer são o coração e o cérebro. Vêm a taquicardia, a tontura, o desmaio… Em casos mais severos, se nada for feito, a pessoa pode entrar em coma e até morrer. E veja só: devido a sintomas como tontura e sonolência, a hipoglicemia pode ser confundida com a pressão baixa. Na dúvida, tem que medir!

Os sinais da hipoglicemia

  • Confusão
  • Tontura
  • Fome
  • Dor de cabeça
  • Tremor
  • Palidez
  • Baixa coordenação motora
  • Baixa concentração
  • Desmaio
  • Coma

O que comer para melhorar

Melhora na hora: alimentos ricos em carboidratos de absorção rápida como açúcar de mesa, mel, suco de frutas e doces.

Efeito prolongado: carboidratos de absorção mais lenta – como arroz, batata e alimentos integrais – ajudam a manter a glicose equilibrada por algumas horas.

Não faz diferença: alimentos e bebidas adoçados artificialmente não ajudam. Vegetais e itens ricos em proteína ou gordura também interferem pouco.

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A diferença entre hipo e hiperglicemia

Hiperglicemia: se o pâncreas produz pouca insulina ou se ela é ineficiente (caso do diabetes tipo 2), só uma pequena quantidade de glicose entra na célula. Daí ela se acumula no sangue, causando prejuízos.

Hipoglicemia: especialmente no caso de quem toma insulina, pode haver uma rápida absorção de glicose pela célula. Com isso, cai muito a quantidade no sangue, o que também gera mal-estar.

Os limites adequados (e os inadequados) da glicemia

A quantidade de glicose no sangue em jejum define o estado do organismo (em mg/dL)

Acima de 120 – Diabetes

De 100 a 120 – Pré-diabetes

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De 70 a 100 – Normal

De 31 a 70 – Hipoglicemia leve

Menos de 30 – Hipoglicemia grave

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Fontes: Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista e pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo; Domingos Augusto Cherino Malerbi, endocrinologista da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SP); Silmara Leite, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e metabologia (SBEM)

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