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Glicemia e hemoglobina glicada, os exames que flagram o diabetes

Conheça os valores de referência dos testes que acusam o excesso de açúcar em circulação

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 19 set 2019, 19h09 - Publicado em 14 nov 2017, 05h12

Os exames de glicemia e hemoglobina glicada medem a quantidade de glicose no sangue. E eles podem se gabar por serem os mais utilizados no diagnóstico e acompanhamento do diabetes. Que tal aproveitar o Dia Mundial do Diabetes para conhecer mais sobre ambos? Vamos lá:

Para que servem

O teste de glicemia detecta a hipo e a hiperglicemia, ou seja, quando há pouco ou muito açúcar em circulação. O segundo quadro denuncia o diabetes mesmo quando não há sintomas da doença.

Já a hemoglobina glicada também dosa a glicose, mas por meio da análise de uma porção do sangue que se liga a ela: a tal hemoglobina. Assim, consegue determinar o consumo médio de açúcar dos últimos 90 dias, que é o tempo de vida da molécula.

Como são feitos

É tudo muito simples. Na maioria das vezes, a glicemia é coletada após um jejum mínimo de oito horas (mas não pode passar de 14!). A hemoglobina glicada não precisa de jejum. Nos dois casos, uma pequena amostra de sangue é colhida e analisada no laboratório.

Agora,pacientes já diagnosticados com diabetes recorrem a medidores de glicemia no dia a dia – isso os ajuda a dosar a medicação ou a acertar o cardápio e a prática de atividade física. Via de regra, o indivíduo pica o próprio dedo e põe a gotinha de sangue em um medidor, que avisa na hora a taxa em questão. Hoje em dia, há equipamentos mais modernos, que dispensam as picadas.

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Os resultados

A glicemia não deve passar de 100mg/dl em jejum de oito horas. Se a concentração estiver acima de 126 mg/dl, é bem provável que o diabetes já esteja instalado. A hemoglobina glicada é medida em porcentagem e tem os seguintes valores de referência:

No diagnóstico do diabetes:
Menor do que 5,7%: baixo risco de diabetes
Entre 5,7 e 6,4%: pré-diabetes
Maior ou igual a 6,5%: diagnóstico de diabetes (a ser confirmado com segunda dosagem)

No controle do diabetes:
Abaixo de 7%: sujeito a menos complicações vasculares
Maior que 7%: diabetes mal controlado

Periodicidade

A hemoglobina glicada é dosada, em geral, de três em três meses para o acompanhamento de portadores do diabetes – mas a frequência pode variar. A glicemia é pedida como parte do checkup anual a partir dos 40 anos ou antes, se a pessoa tiver histórico familiar de diabetes ou outros fatores de risco.

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Cuidados e contraindicações

A administração de alguns medicamentos, como a insulina, pode ser suspensa antes da dosagem da glicemia. Se for o caso, ela deve ser administrada logo depois da coleta.

Fontes: Sociedade Brasileira de Diabetes e Renato Zilli, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

 

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