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Mau hálito: conheça 5 causas da halitose e saiba como evitar

Também conhecida como halitose, a condição geralmente está associada à má higiene ou problemas bucais

Por Gabriel Bortulini
4 out 2024, 15h00
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Hábitos alimentares, escovação inadequada, problemas de saúde... as causas são variadas (stockking/Freepik)
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O mau hálito pode ser um verdadeiro pavor para muitas pessoas, mas também passa despercebido por quem apresenta o sintoma. No entanto, certamente não será ignorado por quem está ao redor.

O mais comum é que o problema tenha origem na própria boca, seja por falta de higiene ou por conta de alguma doença afetando os dentes ou a gengiva.

Entretanto, há uma série de outros motivos para a halitose surgir. Alguns passageiros e outros associados a problemas de saúde que afetam outras partes do corpo. Conheça problemas comuns para o mau hálito:

1. Placas bacterianas

O acúmulo de bactérias na língua pode formar uma placa bacteriana amarelada ou esbranquiçada, chamada de saburra. Essa placa se deposita na língua e é uma das principais causas do mau hálito.

As placas bacterianas também podem se formar nas amígdalas, num acúmulo de pequenas bolinhas de cheiro desagradável. Esse tipo de placa bacteriana é chamado de cáseo.

2. Cáries e gengivite

Outros fatores podem ser a presença de cáries ou doenças gengivais, como a gengivite e a periodontite. Nesses casos, as bactérias tipicamente encontradas na boca se instalam – e se reproduzem – no interior de cavidades dos dentes e/ou das gengivas.

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Sem tratamento, a infecção pode se tornar cada vez mais profunda, levando a inchaços gengivais e até, em algumas situações, à eliminação de pus pela gengiva. É claro que isso também provoca um cheiro desagradável! Nesses casos, é necessário consultar um dentista para o diagnóstico e tratamento.

3. Ingestão de alimentos e bebidas

Na seara dos problemas menos graves, ingerir alguns alimentos que deixam cheiro marcante, como cebola ou alho, pode fazer com que um cheiro desagradável permaneça por horas após a refeição. Isso também ocorre com algumas bebidas, como café ou aquelas contendo álcool.

Nesses casos, em geral o incômodo é passageiro e pode ser resolvido com uma boa higiene bucal, com escovação, fio dental e enxaguante, cujo uso regular também ajuda a prevenir as questões listadas no item anterior.

+Leia também: Fio dental é indispensável para a higienização bucal

4. Diabetes

A halitose também é um sintoma recorrente em pessoas com diabetes não tratada ou que tenham ficado sem insulina por algum tempo. O problema está associado à elevação do açúcar em circulação, o que também se reflete na saliva, favorecendo a proliferação de bactérias na boca.

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5. Tabagismo

O fumo constante também pode provocar mau hálito, com uma resolução mais difícil pois nem sempre depende diretamente da higiene bucal — o cheiro característico do cigarro pode estar vindo dos pulmões e sendo apenas eliminado pela boca.

Além da dificuldade de largar o hábito de fumar, quem é tabagista há mais tempo pode ficar tão acostumado ao cheiro que deixa de perceber a diferença que tanto incomoda as pessoas ao redor.

Outras causas possíveis

Embora as causas acima estejam entre as mais recorrentes, a halitose também pode surgir por questões de saúde que afetam outras partes do corpo. Insuficiência renal, problemas respiratórios como sinusite ou amigdalite, refluxo gastroesofágico e outros problemas digestivos e até o estresse são causas recorrentes.

A boca seca, chamada tecnicamente de xerostomia, é outra questão que pode aumentar a propensão ao mau hálito. Lembre-se de manter a hidratação em dia!

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A higiene é aliada do hálito fresco

Para evitar a proliferação de bactérias e outros problemas bucais que podem causar o mau hálito, é importante manter a rotina de higiene bucal: escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, principalmente após as refeições e antes de dormir. Sem esquecer de usar o fio dental, é claro, e de escovar a língua. Nesses casos, um raspador de língua pode ajudar a eliminar o excesso de placas bacterianas.

As consultas com odontologistas também devem ser feitas com a frequência de, pelo menos, uma vez ao ano. Só um dentista pode realizar as limpezas mais profundas, eliminando acúmulos de placas e tártaro que a escovação caseira não dá conta de remover.

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