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Conheça o manual de exercícios físicos voltado aos brasileiros

Ministério da Saúde lança pela primeira vez um guia com recomendações específicas para combater sedentarismo em crianças, adolescentes, adultos e idosos

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 13 jul 2021, 10h37 - Publicado em 12 jul 2021, 18h00
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  • O Ministério da Saúde lançou recentemente as primeiras diretrizes sobre exercícios físicos da sua história. O Guia de Atividade Física para a População Brasileira foi elaborado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com a ajuda de um comitê científico de mais de 70 pesquisadores, somado a técnicos da própria pasta e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

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    Não é novidade para ninguém que manter-se ativo é um pilar fundamental da saúde. Entretanto, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, 40,3% dos adultos brasileiros são classificados como “insuficientemente ativos”, por não passarem ao menos 150 minutos por semana em movimento, como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), mesmo considerando lazer e deslocamentos para o trabalho na conta.

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    A piora da saúde é a principal consequência de ficar muito tempo parado. “O comportamento sedentário está associado a distúrbios metabólicos, aumenta a chance de doenças cardiovasculares, diabetes, e até de mortalidade por múltiplas causas”, explica o educador físico Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina da USP.

    Com a pandemia de coronavírus, é provável que o sedentarismo tenha crescido. Mas a chegada do guia pode ajudar a mudar essa realidade. Até agora, os parâmetros utilizados no Brasil vinham de diretrizes internacionais.

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    “Mesmo tendo uma produção considerável de pesquisas científicas sobre o assunto, estudos que avaliem os níveis de atividade da população e bons projetos para o estímulo da prática, a falta de recomendações oficiais sempre foi nosso calcanhar de Aquiles”, comenta o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), coordenador do Guia.

    Acessível e adequado à realidade nacional

    Um dos pontos interessantes do manual é sua proposta de responder às principais dúvidas (quais atividades praticar e por quanto tempo) em linguagem simples e objetiva. “Uma crítica que temos aos guias estrangeiros é que são para pesquisadores, parecem artigos científicos” explica Hallal.

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    Outro destaque é a adequação do conteúdo para a realidade nacional e respostas mais pragmáticas. “Nas escutas que fizemos com a população, percebemos que eles não queriam saber só a duração das atividades, mas onde poderiam praticar, quais projetos gratuitos de promoção de exercícios físicos existem e por aí vai”, conta Hallal.

    Além disso, o Guia tem um capítulo inteiramente dedicado à educação física escolar: “Recomendamos três aulas obrigatórias por semana para ensino fundamental e médio de todo o Brasil. Hoje as escolas oferecem menos que isso, mas esperamos que o cenário mude com um documento chancelado pelo Ministério da Saúde, em nome da saúde e qualidade de vida dos escolares”, afirma Hallal.

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    A publicação é dividida em 8 capítulos didáticos, primeiro explicando o que é atividade física e suas diversas variações, e depois elencando as orientações para grupos específicos. Vamos a elas.

    Recomendações de atividade física por faixa etária 

    Eis um resumo das orientações do Ministério da Saúde para cada etapa da vida.

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    Crianças até 5 anos:

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    Crianças e jovens de 6 a 17 anos:

    Adultos:

    Idosos:

    Gestantes e mulheres no pós-parto

    Pessoas com deficiência: 

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    Para mais informações e exemplos detalhados de atividades, acesse o guia completo aqui.

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