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Quais são os principais exames ginecológicos e quando são indicados

Exames podem servir para diagnosticar problemas de saúde ou fazer parte de consultas de rotina

Por Valentina Bressan
3 jul 2024, 16h31

Se você é mulher, já deve ter escutado que, anualmente, é preciso visitar o consultório para fazer exames ginecológicos de rotina. Mas você sabe para que eles servem? E, quando aparecem sintomas anormais, você sabe qual exame é o mais indicado? Conhecer o corpo e os procedimentos de saúde recomendados por médicos permite ter mais autonomia sobre a própria saúde.

Alguns exames podem ser recomendados mesmo sem uma queixa de saúde, para conferir se tudo no organismo está funcionando como deveria. Em casos em que há sintomas, os exames servem para diagnosticar a condição causadora e tratá-la o mais rapidamente possível.

Confira as principais situações em que exames ginecológicos podem ser solicitados.

+Leia também: 20% das brasileiras não vão ao ginecologista com frequência. Por quê?

Saiba quando um exame ginecológico é necessário

Existem alguns exames que devem ser feitos rotineiramente, como o papanicolau. Porém, alguns sintomas devem acender um sinal de alerta para procurar um médico ginecologista o quanto antes. A dor na pelve indica que algo está errado: seja na hora de urinar, durante o sexo ou exercício físico, sentir dor em excesso na região não é normal.

Cólicas intensas não podem ser ignoradas. Podem ser um sintoma de endometriose, infecções ou mesmo vaginismo. O diagnóstico pode começar com um exame físico, e usar exames de imagem para complementar.

Alterações no ciclo menstrual também devem ser comunicadas ao médico. Se você deixou de menstruar, está tendo sangramentos entre as menstruações ou sangrando em excesso durante o período menstrual, é preciso investigar a causa dessa mudança – exames de sangue são bastante usados nesses casos. Pólipos, miomas, lesões no colo do útero, síndrome do ovário policístico ou alterações hormonais podem ser responsáveis.

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Quando há presença de corrimento vaginal com odor forte e desagradável, exames de secreção serão solicitados para avaliar qual o agente causador. Além de candidíase, os sintomas podem estar associados à doença inflamatória pélvica (DIP) e outras infecções.

Outro ponto que merece atenção é a presença de nódulos ou dor nas mamas. Problemas relacionados ao sexo e à reprodução, como anorgasmia e dificuldade para engravidar, também devem ser levados ao consultório.

Quais são os principais exames ginecológicos?

Inicialmente, o médico deve fazer um exame físico, apalpando abdômen e mamas para verificar inchaços e nódulos.

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O exame clínico pode incluir o uso de espéculo para visualizar o colo do útero. Depois de consulta, pode ser feito encaminhamento para exames de imagem: os ultrassons transvaginal e pélvico permitem identificar alterações visíveis nos órgãos reprodutores internos. Para avaliar infecções como a candidíase, o exame bacterioscópico usa um swab para coletar uma amostra de secreção vaginal e depois analisá-la.

Exames de sangue podem completar a avaliação, permitindo identificar mudanças hormonais relacionadas a sintomas como falta ou excesso de menstruação, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e outros problemas. Também ajudam a diagnosticar dificuldades relacionadas à fertilidade.

O papanicolau é o exame que detecta alterações nas células do colo do útero – lesões que podem, ou não, indicar câncer do colo do útero. Segundo a recomendação do Ministério da Saúde, deve ser realizado dos 25 aos 64 anos em quem já iniciou atividade sexual. De início, o exame deve ser feito a cada ano. Se dois exames seguidos apresentarem resultado negativo para displasia ou neoplasia, pode-se passar a realizar o papanicolau a cada três anos.

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A colposcopia geralmente é indicada no caso de alterações em exames como o papanicolau. Com uma espécie de lupa, é possível ver o colo uterino em detalhes. Existe ainda a histeroscopia, que consiste na inserção de um aparelho fino pela vagina para ver o útero por dentro – é popularmente conhecida como “endoscopia vaginal”.

Para avaliar as trompas, a histerossalpingografia pode ser recomendada. Já a laparoscopia permite identificar endometriose, gravidez ectópica e problemas de fertilidade. Pode ser usada também já como tratamento, com a realização de pequenas intervenções cirúrgicas com laparoscópio.

Confira com antecedência com o médico ou a clínica se há condições específicas para realização do exame: vários deles não podem ser feitos durante a menstruação, e muitos exigem que se abstenha de ter relações sexuais nas 48 horas prévias.

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O que pode ser solicitado em uma consulta de rotina?

Quando não há queixas de saúde específicas, o ginecologista deve solicitar exames de rotina, para manter no radar qualquer problema em desenvolvimento ou assintomático. Se você estiver grávida, a lista de exames passa a ser outra, para contemplar fatores importantes do pré-natal.

De maneira geral, os exames mais solicitados em consultas de rotina ginecológicas são:

  • Exame físico e clínico;
  • Testes para ISTs: podem ser testes rápidos, que rastreiam HIV, sífilis e hepatites B e C, ou exames de sangue ou urina, coleta de secreções e exames de imagem;
  • Papanicolau;
  • Exames de sangue;
  • A partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde recomenda fazer mamografias bianuais – se há casos de câncer de mama na família, comunique o médico para fazer o exame com mais antecedência;
  • Densitometria óssea, colonoscopia e exames cardiológicos passam a integrar a lista depois dos 50 anos.
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