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Densitometria óssea: como é feito o exame que detecta osteoporose

Indolor e seguro, exame de imagem não é invasivo e analisa a densidade dos ossos para identificar problemas como osteopenia e osteoporose de forma precoce

Por Valentina Bressan
22 fev 2024, 16h59

O nome pode parecer complicado, mas o exame é muito simples. A densitometria óssea é um exame de imagem que, do ponto de vista do paciente, praticamente não tem diferenças em relação a um raio-X. Além de ser indolor e rápido, o teste permite a detecção precoce de problemas como a osteopenia e a osteoporose.

Em geral, a densitometria óssea faz isso a partir de imagens do fêmur e das vértebras. Como o nome sugere, o objetivo é avaliar a densidade mineral desses ossos: quando há perda nessas regiões, isso é indício de que o problema também está acontecendo no restante do corpo.

+Leia também: Osteoporose: a importância da prevenção de fraturas por fragilidade óssea

Como é feita a densitometria óssea?

Para fazer a densitometria óssea, o paciente fica deitado em uma maca. Sobre ele, uma máquina chamada densitômetro passa emitindo uma quantidade muito baixa de radiação, que permite captar as imagens dos ossos analisados. O exame leva cerca de 15 minutos.

É recomendado remover joias ou itens de roupa com peças de ferro. Em geral, não é necessário estar em jejum.

Mas atenção: suplementos ou remédios que contenham cálcio não podem ser ingeridos nas 24 horas anteriores ao exame.

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Você também precisa informar ao médico caso tenha realizado um exame com contraste – como tomografias ou urografias – até 14 dias antes da densitometria. Esse intervalo é necessário para não haver risco de que os resultados da densitometria sejam alterados pelos resquícios do contraste no corpo.

Para que serve a densitometria óssea?

A vantagem da densitometria óssea é o diagnóstico da osteopenia ou da osteoporose de forma precoce, permitindo um tratamento mais eficaz. Quando a perda óssea é detectada em um raio-X, em geral os problemas já se encontram em um estágio mais avançado.

A osteopenia é uma fase anterior à osteoporose, em que já há perda de massa nos ossos, mas não na intensidade da osteoporose, quando há um aumento significativo no risco de fraturas.

Para quem esse exame é recomendado?

O processo de diminuição da densidade óssea é natural com o avançar da idade – mas o risco de fraturas e outros danos pode ser diminuído com tratamento e mudanças no estilo de vida.

Por isso, em geral, a densitometria óssea é recomendada para mulheres com mais de 65 anos e homens com mais de 70 anos.

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Outros fatores, no entanto, favorecem a perda óssea e aumentam o risco para osteopenia e osteoporose. Para pessoas que possuem esses fatores de risco, o exame pode ser indicado mais cedo na vida.

Confira situações que podem levar à indicação de densitometria óssea:

  • Investigação da causa de fraturas em pessoas com mais de 50 anos;
  • Casos de artrite reumatoide, lúpus, espondilite anquilosante, bem como usuários de medicamentos corticoides;
  • Pessoas que tomam medicamentos para câncer, epilepsia, anticoagulantes e esteroides;
  • Histórico familiar de osteoporose;
  • Tabagismo e alcoolismo;
  • Doenças que aumentam risco de fraturas (como diabetes);
  • Mulheres após a menopausa (as mudanças hormonais enfraquecem os ossos);
  • Disfunções da tireoide;
  • Doenças gastrointestinais.

A densitometria óssea é contraindicada para grávidas. No Brasil, o exame pode ser realizado no Sistema Único de Saúde.

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