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Anorgasmia: o que causa e como tratar a falta de prazer sexual?

Incapacidade de atingir o orgasmo é mais frequente em mulheres, mas também pode afetar homens. Motivos vão desde razões físicas até psicológicas

Por Maurício Brum
11 jun 2024, 17h30
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Tratamento varia conforme a causa de fundo para o desconforto (Freepik/Freepik)
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Breves, longos ou múltiplos: independente de como forem, os orgasmos, o clímax de uma relação sexual, são o que torna esse momento de intimidade tão desejado. Mas… e quando eles não acontecem? A incapacidade de atingir essa sensação, conhecida como anorgasmia, é um problema que pode afetar qualquer pessoa e tem origens muito variadas.

A anorgasmia com frequência está associada a fatores comportamentais ou culturais, que afetam a intimidade ou a capacidade de uma pessoa relaxar durante o sexo, mas também pode ter relação com questões fisiológicas, como alterações hormonais ou uma má-formação genital.

Em qualquer cenário, esse problema é causa de grande frustração não só para quem não consegue gozar, mas para seus parceiros sexuais. E pode ser de difícil resolução, já que nem sempre é possível identificar sem ajuda profissional o que está causando a dificuldade. Por isso, é importante entender como a anorgasmia acontece, e possíveis saídas para esse incômodo.

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O que causa a anorgasmia feminina?

Por razões culturais, a anorgasmia feminina costuma ser mais frequente. Seja pelo tabu em torno do sexo que historicamente pesou mais sobre o gênero feminino, pelo desconhecimento da própria anatomia ou, simplesmente, por alterações que ocorrem ao longo da vida.

Algumas mulheres podem passar anos sem saber o que é um orgasmo (quando ele nunca ocorreu, os médicos chamam o problema de “anorgasmia primária”). Outras até tiveram a experiência, mas encontram dificuldades para repeti-la.

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Causas frequentes para a anorgasmia feminina incluem:

  • Questões psicológicas, como traumas associados a relações sexuais anteriores, situações de violência ou abusos;
  • Tabus em torno do sexo, que levam a um desconhecimento do corpo feminino (por parte da mulher e do homem) e dos seus pontos de prazer;
  • Alterações congênitas nos órgãos genitais, que podem tornar a penetração dolorosa;
  • Menopausa e outras condições que afetam o equilíbrio hormonal (inclusive hipotireoidismo ou uso de medicamentos), podendo causar libido baixa e prejudicar a lubrificação vaginal.

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Existe anorgasmia masculina?

Embora seja um problema menos comum, homens também podem ser afetados pela incapacidade de chegar ao clímax. E aqui é importante fazer uma distinção: apesar de quase sempre andarem juntos, é possível que a ejaculação ocorra sem orgasmo. Em outros casos, nem um nem o outro ocorrem.

Para pessoas do sexo masculino, a anorgasmia geralmente está mais associada a fatores psicológicos, mas também pode a ocorrer devido a questões físicas que tornam o contato com o pênis incômodo, como uma fimose.

Como tratar a anorgasmia?

Como deu para perceber, as causas da anorgasmia são variadas — e os tratamentos, também. A melhor abordagem depende do motivo do problema. Pode ser necessário recorrer a ginecologista, urologista e terapeutas sexuais, de forma individual ou num atendimento que envolva o casal.

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Esses profissionais vão ajudar a compreender o que pode estar causando o problema e a melhor maneira de minimizá-lo. Pode ser necessário recorrer a reposição hormonal ou até cirurgia, conforme o caso. Em outras situações, um bom apoio psicológico e uma abertura ao diálogo com o parceiro sexual, explicando seus desconfortos e temores, podem ajudar a resolver a questão.

É importante observar que a anorgasmia pode afetar pessoas de todos os gêneros e em qualquer tipo de relação. E nem todo mundo vai superar esse problema com a mesma velocidade. Conversar e manter a paciência são elementos básicos para diminuir a pressão que pode ocorrer na busca pelo orgasmo, até reencontrar o prazer no sexo.

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