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Distúrbios do sono são diferentes em homens e mulheres

Elas sofrem mais com a insônia, eles roncam muito alto... Conheça as particularidades de cada sexo e como conseguir dormir melhor

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 14 fev 2020, 18h27 - Publicado em 8 jun 2017, 16h48

Os problemas de sono atingem os sexos de maneira diferente, como reforçam os dados de um novo estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. Comecemos logo de cara pela ala feminina: a avaliação, conduzida com 744 pacientes, apontou que elas apresentam sintomas mais severos de insônia e sonolência diurna.

“As mulheres também se sentem mais afetadas por essas desordens ao longo do dia” afirma John Malouf, que fez parte da pesquisa, em um comunicado. Por exemplo: o cansaço decorrente dessas situações provoca maior dificuldade de concentração e problemas de memória entre elas.

Em contrapartida, os cientistas constataram que, de tão potente, o ronco masculino é mais capaz de colocar o casal para dormir em quartos separados. E um adendo: a barulheira noturna é sinal clássico da apneia obstrutiva do sono, uma chateação associada a um risco aumentado de infarto e outros problemas cardiovasculares.

Os experts consideram as diferenças surpreendentes. “Apesar de ambos os sexos apresentarem idades similares na investigação, os sintomas e efeitos sobre suas vidas diferiram significativamente”, explica Allegra Boccabella, líder da análise. Eles ressaltam a importância de os médicos reconhecerem essas questões para que tratem cada paciente da forma mais eficiente possível.

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A biomédica Monica Andersen, do Instituto do Sono, em São Paulo, conta que existem razões fisiológicas para essas disparidades: “Os homens naturalmente possuem um estreitamento da via aérea superior, o que causa mais propensão ao ronco”.

Já para as mulheres, a fonte do problema reside principalmente no ciclo menstrual: “A mudança hormonal ao longo do mês pode causar perturbações intensas. Elas têm mais dificuldade para iniciar e manter o sono e também lidam com o despertar precoce”, diz a especialista.

Apesar de ser fundamental consultar um especialista, algumas medidas fáceis ajudam a garantir um descanso reparador. Monica enfatiza: “A mais importante é dormir e acordar no mesmo horário. O organismo não gosta das oscilações de tempo”. Outra dica: nada de café ou bebidas estimulantes a partir do final da tarde. Para aqueles já atormentados por alguma disfunção, é bom evitar o nervosismo perto da hora de ir para a cama – o cortisol, hormônio do estresse, só piora a condição.

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