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Roncos abalam a cabeça

A apneia obstrutiva do sono, marcada por interrupções no entra e sai de ar durante a noite, aceleraria a degeneração dos neurônios

Por André Biernath
Atualizado em 28 out 2016, 11h36 - Publicado em 5 fev 2016, 11h36

Quem tem esse distúrbio do sono acaba de ganhar mais um motivo para procurar um especialista quanto antes. Segundo um trabalho da americana Universidade de Nova York, a apneia favorece demências. Ao destrinchar dados de 2 470 indivíduos, os cientistas notaram que aqueles com dificuldades para respirar nas horas de descanso tinham um risco maior de manifestar algum comprometimento cognitivo (de esquecimentos eventuais a Alzheimer). Entre os roncadores, as falhas na memória surgiram, em média, aos 77 anos — 13 anos antes em comparação com quem não ruge na cama. “O problema está associado a inflamação e alterações nos vasos que irrigam o cérebro, o que em longo prazo afeta as células nervosas”, esclarece o psiquiatra Ricardo Osorio, que assina o artigo. Ainda bem que o tratamento para suprir a falta de oxigênio noturna parece evitar as retaliações na cabeça.

Respiro contra a angústia

De 293 sujeitos com apneia avaliados em uma investigação da Universidade da Austrália Ocidental, 73% estavam deprimidos. Aí, todos começaram a usar o CPAP, aparelho que joga um fluxo contínuo de ar pela boca e impede que a garganta se feche. Após 90 dias, a tristeza profunda só persistiu em 4% do grupo. “O CPAP pode aliviar a depressão, mas é importante combater as duas doenças de maneira independente”, analisa a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, em São Paulo.

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