Engana-se quem pensa que pilates é apenas um treino leve e tranquilo para se alongar. “As sessões trabalham as mais diversas aptidões, como a resistência muscular, a postura e a respiração”, esclarece a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, de São Paulo.
E olha que bacana: um estudo realizado na Universidade do Sul de Santa Catarina mostra que até sujeitos mais maduros podem se beneficiar da prática. Para chegar a essa conclusão, foram recrutadas 61 mulheres com idade média de 64 anos. Metade realizou aulas durante quatro meses, enquanto a outra parcela não mexeu o corpo ao longo do mesmo período.
Os resultados apontam que as adeptas do pilates apresentavam mais flexibilidade, força, condicionamento e equilíbrio. “Além disso, observamos uma melhora em questionários que medem a satisfação com a vida e a autonomia”, observa a professora de educação física Vanessa Sanders, chefe da investigação.
Porém, antes de se matricular em qualquer academia ou estúdio por aí, fique atento às dicas listadas abaixo.
Alguns pontos para tirar o máximo proveito das sessões
- Converse com seu médico e veja se você está liberado para fazer os exercícios sem se prejudicar.
- Priorize locais que oferecem aulas individuais ou com poucas pessoas. Assim, o professor orienta melhor os alunos.
- Analise o currículo dos profissionais e veja se são formados em educação física ou fisioterapia.
- Vista sempre roupas leves e que facilitem a movimentação do tronco, dos braços e das pernas.
- Não há necessidade de pegar pesado logo de cara: a dificuldade das sessões progride aos poucos.
- Se você sentir dor em algum momento, há algo de errado. Avise o professor e veja se sua postura está ok.
A origem do método
Ele foi criado pelo enfermeiro alemão Joseph Pilates (1883-1967) e une princípios do ioga, das artes marciais e da meditação. Os movimentos e posições podem ser feitos no chão ou com o auxílio de aparelhos específicos.