Não faltam pesquisas atestando a importância de mexer o esqueleto para ter uma vida saudável. Mas e se a osteoporose, doença crônica que deixa o tecido ósseo frágil e poroso, dá as caras? Nesses casos, será que os exercícios não gerariam fraturas graves?
Fique calmo: desde que bem realizadas, as atividades físicas na verdade evitam que o quadro piore. Isso porque recompõem parte da massa óssea perdida em decorrência da doença.
Como em outras doenças, o mais importante é passar por uma avaliação médica antes de adotar uma rotina de treinos. Entre os profissionais, uma das principais preocupações na hora de prescrever a malhação é mesmo o risco de ossos quebrados.
Práticas com impacto, principalmente nos quadros mais avançados, exigem cuidado redobrado — qualquer tipo de sobrecarga deve ser encarado com cautela. Os experts sugerem que o ideal é combinar exercícios de força, como musculação, com modalidades aeróbicas de baixo impacto, caso da caminhada ou da dança.
Pessoas jovens e homens podem desenvolver osteoporose, mas ela é mais prevalente entre as mulheres acima dos 50 anos — uma em cada três terá uma fratura devido à condição. Nos homens a partir dessa faixa etária, a proporção é de um para cinco.
E não é só o osso que precisa de atenção. A osteoporose abala também o funcionamento dos músculos, o que compromete a agilidade, a postura e o equilíbrio. E, vale lembrar, muitas das fraturas entre os pacientes com osteoporose ocorrem porque eles tropeçam e caem no chão. Mais um motivo para investir na musculação ou em atividades similares.