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Comer é muito mais do que ingerir nutrientes. Na receita de uma alimentação equilibrada, também há ingredientes comportamentais, emocionais, culturais e ambientais, como mostra a nutricionista Lara Natacci
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Atlas Mundial da Obesidade traz dados preocupantes. Que fazer?

Nova edição do mapeamento escancara crescimento do excesso de peso pelo globo. Nossa colunista elenca medidas essenciais para enfrentá-lo

Por Lara Natacci
27 Maio 2022, 10h58

O Atlas Mundial da Obesidade de 2022 mostra que o número de pessoas acima do peso aumenta a cada ano. A projeção é que, até 2030, teremos 1 bilhão de pessoas com obesidade pelo mundo. E, no Brasil, 33% das mulheres e 26% dos homens serão considerados obesos.

A obesidade começou a ganhar escala epidêmica nos países desenvolvidos no final do século 20. E o fenômeno vem se tornando global, atingindo países e pessoas de todos os níveis socioeconômicos. Atualmente, dados do Ministério da Saúde apontam que mais da metade da nossa população tem excesso de peso e um quarto dos adultos convive com a obesidade.

É uma condição de difícil controle, com idas e vindas, e capaz de trazer danos físicos e emocionais, principalmente nas formas mais graves.

Alguns estudos indicam que a obesidade tem origens genéticas e ambientais e envolve consumo energético excessivo, diminuição da atividade física, aspectos sociais, culturais, econômicos e psicológicos, além de anormalidades metabólicas e hormonais.

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+ LEIA TAMBÉM: O que a ciência prescreve contra o ganho de peso

Acredita-se, porém, que a grande prevalência da obesidade hoje esteja relacionada a condições nutricionais desequilibradas, com maior aporte calórico e ingestão inadequada de alguns tipos de alimentos.

Com as crianças a situação também não é muito animadora. O Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apontam que 12,9% das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos de idade têm obesidade, assim como 7% dos adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos.

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O que se considera obesidade

As faixas de peso são determinadas de acordo com o índice de massa corporal, o IMC. Ele é calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).

Um IMC acima de 25 para adultos já é considerado excesso de peso. Acima de 30, é classificado como obesidade.

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Quanto mais alto for esse número, mais grave é a obesidade e maior o risco de desenvolver uma série de outras doenças, como diabetes tipo 2, hipertensão, problemas cardiovasculares, AVC, alguns tipos de câncer, fora transtornos de ordem psicológica, como ansiedade e depressão.

Mas você acha que, para prevenir ou tratar a obesidade, basta comer menos e se exercitar mais? Esses dois comportamentos são fundamentais, porém existem outros aspectos que precisam ser considerados. Não pensar neles pode até piorar o quadro. E convém lembrar que, em alguns casos, medicamentos ou mesmo cirurgia bariátrica precisam ser prescritos.

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Conselhos para controlar o peso

Abaixo listo algumas orientações que têm de ser levadas em conta ao planejar a perda de peso ou mesmo evitar os quilos a mais. A alimentação, claro, tem papel crucial, mas as medidas não se resumem à dieta.

• Coma de forma consciente, prestando atenção a tudo o que cerca o ato de comer. Podemos e devemos usar os cinco sentidos ao contemplar a mesa, mastigar lentamente e saborear com prazer as refeições;

• Durma bem, se possível de sete a nove horas por noite. Isso permite que o metabolismo funcione adequadamente durante o dia;

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• Gerencie o estresse com atividades de lazer e de relaxamento;

• Cuide do seu ambiente, para que ele proporcione boas escolhas alimentares e oportunidades para a movimentação do corpo;

• Hidrate-se, tomando, de preferência, de 1,5 a 2 litros de água por dia;

• Alimente-se de forma equilibrada, sem exageros ou restrições severas;

• Exercite-se regularmente.

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