Pimentão para colorir a receita e turbinar a saúde
O alimento esbanja substâncias associadas à prevenção de doenças e do envelhecimento precoce
Verde, vermelho e amarelo são as cores mais comuns dos pimentões encontrados por aqui, mas existem versões roxas e alaranjadas também. Embora cada um ostente seu tom, são todos irmãos em uma mesma família, que, aliás, é a da pimenta.
O que muda é a concentração de alguns pigmentos. O esverdeado, por exemplo, é o que contém mais clorofila. Essa característica se dá justamente por ser colhido antes da total maturação. Mesmo atingindo o máximo de seu tamanho na colheita, ele é retirado do pé com 120 dias, enquanto o amarelo e o vermelho ficam cerca de 150.
Já os outros tipos escancaram o alto teor de carotenoides, ou seja, possuem substâncias vindas de um grupo de corantes naturais que conta com centenas de participantes, caso do festejado betacaroteno.
Esse ingrediente desempenha diferentes funções no organismo e é um excelente antioxidante. Ele tem a capacidade de combater os efeitos nocivos do excesso de radicais livres, moléculas que estão por trás do envelhecimento precoce. A mesma atuação também seria a responsável pelo elo entre os carotenos e a redução do risco de tumores.
Vale ressaltar que os pimentões ainda entregam altas doses de vitamina C, outra potente arma antioxidante. Que tal usá-lo para colorir a receita?
Um conselho
Para eliminar um pouco dos agrotóxicos do pimentão, a estratégia é mergulhar o vegetal em uma solução de bicarbonato de sódio. A receita da solução é 1 colher de sopa do pó para cada litro de água. O alimento precisa ficar de molho por até meia hora e, depois, deve ser lavado em água corrente.
Esse texto foi publicado originalmente no livro 50 alimentos funcionais, da revista SAÚDE.