O impacto da suplementação na gravidez
O aporte correto de nutrientes previne danos à mãe e ao bebê — e gastos evitáveis para o sistema
Uma pesquisa do Hospital Materno-Infantil de Brasília e da Bayer acaba de calcular os efeitos da falta de suplementação nutricional na gestação no Brasil: são mais de 1,4 milhão de ocorrências como parto prematuro, anemia e defeitos no desenvolvimento do bebê e um custo de 2,47 bilhões de reais devido a essas complicações e suas consequências para o sistema de saúde.
A análise se debruçou sobre estimativas do número de gestantes e nascidos vivos no Brasil em 2019 em atendimentos realizados pelos SUS.
“Ela mostra que intervenções nutricionais resultam em impactos duradouros e pela vida toda”, resume Cristina Hegg, diretora de marketing para o negócio de Consumer Health da Bayer no Brasil.
“Prover os nutrientes essenciais na gravidez colabora com gerações mais saudáveis, que precisarão recorrer menos a hospitais no futuro, diminuindo a sobrecarga sobretudo na rede pública”, defende.
Eles não podem faltar
- Ferro
- Ácido fólico
- Zinco
- Vitamina D
- Cálcio
De olho nas complicações
Faltam nutrientes, sobram encrencas na gestação:
Malformações
Associados à falta de ácido fólico e vitamina B12, os defeitos no fechamento do tubo neural podem causar lesões nervosas, paralisia e mesmo morte nos bebês.
Pré-eclâmpsia
A elevação da pressão arterial, uma complicação perigosa para a mamãe, pode ser prevenida pela suplementação de cálcio, zinco e vitaminas D, C e E.
Anemia
As gestantes são um dos grupos mais suscetíveis à carência de ferro. Não à toa, anemia é um problema detectado em uma a cada duas grávidas no mundo.
Parto prematuro
O ômega-3 na dieta materna reduz o risco de a criança nascer antes da hora. E há indícios de que, pela amamentação, promove ganhos cognitivos ao bebê.