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A melhor dieta para quem convive com a psoríase

Novo estudo aponta efeito anti-inflamatório de cardápio na contenção da doença na pele; saiba qual foi e os seus benefícios

Por Diogo Sponchiato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 set 2025, 15h21
dieta mediterrânea
Efeito anti-inflamatório: cientistas acreditam que alimentos como peixes e azeite de oliva ajudam a mitigar fenômeno por trás da psoríase (Foto: Alex Silva/A2 Estúdio)
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Será que a alimentação pode ajudar a controlar os sintomas da psoríase? E, se sim, qual seria o menu ideal diante dessa doença inflamatória marcada por lesões avermelhadas e descamações na pele?

Segundo um pequeno experimento controlado recém-publicado em uma das revistas da Associação Médica Americana, a resposta é positiva e a melhor escolha é a dieta mediterrânea.

O estudo, realizado pelo Hospital Universitário Ramon y Cajal, em Madri, na Espanha, recrutou 38 pessoas com diagnóstico de psoríase de leve a moderada em tratamento com cremes e pomadas.

Elas foram divididas em dois grupos, o da intervenção com a dieta do Mediterrâneo e o de controle, que apenas recebeu instruções sobre estilo de vida.

Depois de quatro meses, quase metade dos pacientes que seguiram o famoso plano alimentar apresentaram uma redução de 75% no índice de gravidade utilizado como critério pelos médicos. Nenhum paciente do grupo controle obteve melhoras nesse quesito.

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+ LEIA TAMBÉM: Psoríase não é apenas uma doença de pele

Dieta anti-inflamatória?

Os autores apostam que os benefícios observados se devem aos efeitos anti-inflamatórios da dieta mediterrânea, baseada em vegetais frescos, pescados e azeite de oliva, por exemplo.

Dados de exames revelaram inclusive melhora nos parâmetros de marcadores inflamatórios no braço de voluntários que aderiu a esse cardápio. Os cientistas acreditam que os nutrientes e compostos bioativos dos alimentos privilegiados pelo menu somam força ao controle da psoríase.

Um dos pontos que chamou a atenção no trabalho, publicado no JAMA Dermatology, é que os participantes que obtiveram melhoras não apresentaram uma perda de peso significativa. Ora, o sobrepeso e a obesidade são condições que também alimentam uma inflamação crônica e poderiam confundir os resultados.

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Estudos prévios com dietas hipocalóricas já mostraram vantagens para pacientes com psoríase, mas se especula que isso deva primariamente ao próprio emagrecimento.

No caso da nova pesquisa espanhola, sem esse impacto na balança, os autores levantam a hipótese de que o benefício se deve especialmente às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias da dieta do Mediterrâneo.

+Leia também: Dieta anti-inflamatória: ciência ou moda?

Na prática, isso pôde ser visto inclusive no próprio tratamento: 63% dos pacientes reduziram o uso de pomadas após a mudança na alimentação, ante apenas 16% do grupo controle.

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Além das melhoras na pele e na inflamação a que o organismo estava sujeito, os voluntários que aderiram ao prestigiado cardápio também se saíram com notas superiores em critérios apurados como qualidade de vida, insônia e sintomas depressivos.

Embora o experimento seja pequeno, com menos de 40 participantes, soma evidências a favor de que mudanças de hábito podem reforçar os efeitos do tratamento com medicamentos no controle da psoríase.

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