À caça da demência no consultório: novo teste promete resultado em minutos
Desenvolvido no Japão, exame simples pode detectar sinais de um possível déficit cognitivo em tempo recorde
Cientistas da Universidade Kanazawa, no Japão, estão aperfeiçoando o jeito de investigar o comprometimento da memória e do raciocínio: eles criaram um teste computadorizado feito no consultório médico que dá boas pistas de reveses cognitivos e demência.
O método, realizado em cerca de cinco minutos, exige que o paciente siga as instruções de um programa que trabalha com cores e formas geométricas. Avaliada em idosos japoneses, a ferramenta se mostrou tão efetiva quanto questionários validados mais extensos, nem sempre aplicados na rotina.
A ideia é agregar um instrumento rápido e simples para o profissional de saúde rastrear a presença de déficits na cognição e doenças como o Alzheimer. Mas ele não deve dispensar uma consulta atenta e sensível nem outros exames.
Como é feito o diagnóstico da demência?
Veja o arsenal utilizado pelos médicos:
Avaliação clínica: uma boa consulta, com exame físico e análise do histórico do paciente, é o ponto de partida da apuração.
Testes cognitivos: são questionários e/ou exercícios aplicados pelo médico que ajudam a averiguar falhas e sinais de demência.
Exames de sangue: Servem para descartar outras causas de abalos na memória e no raciocínio — caso de problemas na tireoide.
Métodos de imagem: Tomografia e ressonância são convocadas para excluir doenças que se instalam no cérebro (como tumores).