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Analfabetismo duplicaria o risco de demência na velhice

Estudo revela que quem não sabe ler e escrever está muito mais sujeito a um desenvolver algum mal neurodegenerativo, como Alzheimer

Por Theo Ruprecht
7 abr 2020, 09h28

“Mesmo se tiver pouco tempo de educação formal, uma pessoa alfabetizada apresenta vantagens para a saúde em comparação com outra sem essas habilidades.” Essa é a conclusão de Jennifer Manly, neuropsicóloga da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, após analisar 983 idosos. Todos passaram menos de quatro anos na escola, mas, entre eles, 237 nem conseguiam formar palavras e frases no papel.

Resultado: 48% dos indivíduos analfabetos sem uma demência no início da pesquisa manifestaram o problema depois de quatro anos. O número caía para 27% (ou quase metade) naqueles que sabiam ler e escrever.

“Essas capacidades permitem fazer atividades que desenvolvem o cérebro, como ajudar crianças com a lição de casa”, exemplifica Jennifer.

Para além da doença

A alfabetização não se limita a reduzir o risco de um mal neurodegenerativo. No trabalho americano, os participantes que conseguiam redigir uma sentença também obtinham notas mais altas em testes de linguagem, raciocínio e aprendizado.

Dito de outra maneira, seus neurônios estavam mais afiados para diferentes tarefas do dia a dia.

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Mais educação, mais saúde

Um enorme levantamento batizado de Pure — que tem a participação de brasileiros como Álvaro Avezum, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP) — indica que baixos níveis educacionais são a principal causa de morte no mundo, superando questões como pressão alta e poluição.

Sem formação, fica complicado se prevenir de doenças, acessar bons sistemas de saúde…

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