Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Demência pode ser prevenida com exercício físico

Ficar sem atividade física é tão ruim para desenvolver demência quanto ter uma predisposição genética desfavorável

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 29 jul 2019, 12h29 - Publicado em 24 jan 2017, 18h04

Atualmente, estima-se que 44 milhões de pessoas no mundo sofram de demência — e esse número deve triplicar até 2050. De olho em atitudes que podem ajudar a frear esse crescimento, uma pesquisa realizada pela Universidade de McMaster, no Canadá, voltou-se para o impacto dos exercícios. Conclusão: ser fisicamente ativo espanta a demência nos mais velhos, enquanto o sedentarismo é tão prejudicial quanto carregar uma tendência genética desfavorável.

Os cientistas coletaram dados de 1 646 canadenses com idade superior a 65, que foram acompanhados por cinco anos. No começo, nenhum participante apresentava panes na cabeça, e uma minoria carregava uma variação genética que aumenta o risco de desenvolver a doença mental — a ela se dá o nome de alelo apoE e4.

Era de se esperar que os portadores dessa alteração no DNA apresentassem déficits cognitivos com mais frequência, mas algo surpreendeu os estudiosos: os voluntários inativos, mesmo se possuíssem “genes saudáveis”, tinham uma probabilidade similar de desenvolver demência do que gente com o tal apoE e4. Ou seja, pensando na perda das capacidades mentais, ficar parado é tão ruim quanto ter a disposição genética.

“É importante ressaltar que os indivíduos fisicamente ativos nessa amostra disseram que caminhavam três vezes por semana. Isso significa que você não precisa treinar como um atleta olímpico para obter os benefícios”, disse Jennifer Heisz, uma das autoras da pesquisa, em entrevista à SAÚDE.

Continua após a publicidade

Apesar de nenhuma melhora ter sido reportada entre aqueles que se exercitavam e tinham a variação genética, essas pessoas devem continuar se movimentando. Até porque várias outras doenças, como as cardiovasculares, podem ser evitadas pela atividade física. Como disse Jennifer Heisz: “A mensagem que importa aqui é que não fazer exercícios pode anular completamente os efeitos protetores dos genes saudáveis”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.