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28 plantas medicinais: dos poderes às contraindicações

Documento inédito cataloga os fitoterápicos mais comuns no Brasil e promete dar fôlego e respaldo à classe dos produtos naturais

Por André Biernath
Atualizado em 24 abr 2019, 17h52 - Publicado em 31 jan 2017, 09h01
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  • Medicamentos feitos a partir de folhas, sementes, cascas, frutos e flores são sucesso de crítica e público há milênios e constituem parte importante da cultura de diversos povos. Quando pensamos no Brasil, a coisa toma uma proporção assustadora: nosso país possui a maior flora do planeta, com mais de 43 mil espécies descritas. “Dessas, 10 mil têm algum potencial terapêutico“, estima a nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.

    Apesar de tanta riqueza, políticas de incentivo a essa classe costumavam ser escassas por aqui. Mas as coisas começaram a mudar nos últimos dez anos, quando o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e introduziu 12 fármacos do gênero no Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa é uma importante estratégia de atenção ao indivíduo e de inclusão social”, acredita o médico Renato Alves, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do ministério.

    Leia mais: Fitoterapia: 6 plantas que podem ajudar a dormir bem

    Para dar continuidade ao trabalho, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de lançar o Memento Fitoterápico, obra que reúne informações científicas de 28 plantas medicinais. “Até então, não existia um documento oficial que orientasse o profissional de saúde a prescrevê-las”, conta o farmacêutico José Carlos Tavares, coordenador do comitê que redigiu o artigo e professor da Universidade Federal do Amapá.

    A iniciativa ganhou elogios. “A publicação expande o conhecimento na área e valoriza a sabedoria popular”, afirma o farmacêutico César Augusto Caneschi, da Fundação Presidente Antônio Carlos de Ubá, em Minas Gerais.

    A ideia é que o material, disponível no site da Anvisa, também quebre preconceitos que pairam sobre os fitoterápicos. Há quem diga, por exemplo, que as plantas são inofensivas, não acarretam efeitos colaterais e não servem para confrontar doenças mais sérias. Não é por aí. “Elas carregam substâncias que podem tratar uma série de problemas.

    Porém, se usadas de maneira errada, causam, sim, reações adversas”, chama a atenção a bióloga Maria Thereza Gamberini, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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    Portanto, seu uso deve ser feito com responsabilidade e sob orientação médica, como é praxe entre os remédios sintéticos convencionais. Evite feiras e barracas de rua que vendem garrafadas e outros itens do gênero. “Procure estabelecimentos onde trabalhe um profissional da saúde como o técnico farmacêutico”, sugere o bioquímico Carlos Rocha Oliveira, coordenador da Pós-Graduação em Fitoterapia e Produtos Naturais da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo.

    Abaixo, mapeamos as 28 espécies que integram o documento. Se bem indicadas, elas podem prestar serviço em diversos contextos que assolam o corpo e a mente – de queimadura a ansiedade e colesterol alto.

    Raízes fortes

    A parte da planta que absorve os nutrientes da terra é matéria-prima de uma porção de fitoterápicos.

    1. Cimicifuga (Actaea racemosa)

    Também conhecida como black cohosh, é utilizada há séculos pelos povos da América do Norte.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Alívio dos sintomas da menopausa, como fogachos, suadouro, vermelhidão, alterações de humor, ansiedade e depressão.

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    Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes da fórmula, grávidas e portadores de insuficiência hepática.

    Exige prescrição médica.

    2. Gengibre (Zingiber officinale)

    Muito comum na culinária por seu gosto picante, o gengibre é prescrito por médicos da Índia e da China desde a Antiguidade.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido, extrato, tintura e pó.

    Indicação – Alivia enjoo, náusea e vômitos, dificuldade de digestão e sensação de mal-estar ao viajar de navio, carro ou avião.

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    Contraindicação – Crianças e quem tem pedras na vesícula biliar, irritação estomacal ou hipertensão.

    Isento de prescrição médica.

    3. Kava-kava (Piper methysticum)

    A raiz, descoberta pelo navegador inglês James Cook (1728-1779), promove o relaxamento muscular.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido ou extrato.

    Indicação – Estágios leves e moderados de ansiedade e insônia. O uso, porém, está restrito a oito semanas, no máximo.

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    Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando, crianças menores de 12 anos, indivíduos com depressão ou doenças no fígado, como hepatite e icterícia.

    Exige prescrição médica.

    4. Equinácea (Echinacea purpurea)

    Opção terapêutica dos índios americanos para picadas de cobra e infecções, está nas farmácias dos Estados Unidos desde 1930.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e raiz seca.

    Indicação – Ajuda na prevenção e no combate (como coadjuvante) de resfriados.

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    Contraindicação – Pacientes com esclerose múltipla, aids, tuberculose e doenças autoimunes no geral. Alérgicos, grávidas e crianças também devem evitá-la.

    Exige prescrição médica.

    5. Valeriana (Valeriana officinalis)

    Os valepotriatos, substâncias da planta, agem no sistema nervoso central e aliviam o estresse.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido, extrato ou tintura.

    Indicação – Sedativo moderado com efeito hipnótico. Também tem valor no tratamento de distúrbios do sono que estão associados à ansiedade.

    Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes da fórmula, crianças menores de 12 anos, grávidas e mulheres que estão amamentando.

    Exige prescrição médica.

    6. Garra-do-diabo (Harpagophytum procumbens) [Disponível no SUS]

    O nome um tanto sinistro dessa planta de origem africana vem do formato de seus galhos e folhas.

    Forma de uso – Cápsula ou comprimido.

    Indicação – Dores moderadas nas articulações e incômodos agudos nas costas, com destaque para a região lombar da coluna.

    Contraindicação – Pessoas com cálculos biliares, menores de 18 anos, grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos ou sensíveis a algum dos compostos.

    Isento de prescrição médica.

    7. Alho (Allium sativum)

    O bulbo que surge a partir da raiz é base de um dos fármacos com propriedades mais variadas.

    Forma de uso – Tintura, extrato e cápsula.

    Indicação – Ajuda a combater bronquite, asma, sintomas de gripe e resfriado, colesterol alto, hipertensão e aterosclerose (lesões nas paredes dos vasos sanguíneos).

    Contraindicação – Grávidas, indivíduos com gastrite, úlceras, hipertireoidismo, distúrbios na coagulação, alérgicos ao alho e antes ou depois de cirurgias.

    Isento de prescrição médica.

    Sementes em cápsula

    Elas podem germinar a solução para três problemas de saúde bastante comuns

    8. Soja (Glycine max) [Disponível no SUS]

    Os grãos originários do Oriente estão consagrados como alternativas para amenizar alguns incômodos da menopausa quando a reposição hormonal tradicional não surte o efeito desejado ou é contraindicada.

    Forma de uso – Cápsula.

    Indicação – Alívio dos sintomas da menopausa, caso do fogacho e do suor excessivo.

    Contraindicação – Crianças menores de 12 anos e alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes do fitoterápico.

    Isento de prescrição médica.

    9. Castanha-da-índia (Aesculus hippocastanum)

    A escina, substância que marca presença nesta semente, fortalece os vasos sanguíneos.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e gel.

    Indicação – Fragilidade dos cabelos e insuficiência venosa, que pode ocorrer em quadros de varizes nas pernas ou hemorroidas.

    Contraindicação – Crianças, alérgicos ou sensíveis a algum dos componentes do fitoterápico e pacientes com insuficiência renal ou hepática.

    Isento de prescrição médica.

    10. Guaraná (Paullinia cupana)

    Fruto tipicamente brasileiro, é encarado como medicamento e tônico revigorante pelas tribos indígenas amazônicas há séculos.

    Forma de uso – Cápsula e comprimido.

    Indicação – Atua contra fraqueza e cansaço crônico e estimula o cérebro.

    Contraindicação – Crianças, alérgicos, pessoas com hipertensão, arritmia cardíaca, gastrite, úlcera, cólon irritável, infecções renais, hipertireoidismo, cirrose e predisposição a espasmos musculares.

    Isento de prescrição médica.

     

    Do talo à folha

    Da lista elaborada pela Anvisa, há apenas um fitoterápico que é fabricado a partir da planta inteira

    11. Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum)

    Vegetais que florescem no mês de junho costumam receber esse nome no Brasil por causa das festas juninas. Mas a espécie com efeito medicinal vem da Europa.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e tintura.

    Indicação – Depressão leve e moderada.

    Contraindicação – Crianças, grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos ou sensíveis a algum componente do remédio e, principalmente, depressivos graves.

    Exige prescrição médica.

    Entre flores e frutos

    Suas qualidades vão muito além de gosto, aroma e beleza: eles podem conter substâncias com potencial medicinal

    12. Camomila (Matricaria chamomilla)

    Existem diversas espécies disponíveis. As mais importantes delas são a camomila-vulgar e a camomila-romana. O camazuleno, óleo essencial de sua flor, responde por seus inúmeros pontos positivos.

    Forma de uso – Infusão, extrato seco ou fluido, cápsula e comprimido.

    Indicação – Alivia espasmos, ansiedade e atua como sedativo leve. Tem efeito anti-inflamatório na boca.

    Contraindicação – Grávidas e alérgicos à planta.

    Isento de prescrição médica.

    Leia também: Natural não é sinônimo de seguro

    13. Calêndula (Calendula officinalis)

    A popular malmequer é largamente empregada em cosméticos e trata feridas, varizes, traumatismos, furúnculos…

    Forma de uso – Infusão, tintura, extrato, gel, creme e pomada.

    Indicação – Anti-inflamatório, cicatrizante e antisséptico para pele e mucosas.

    Contraindicação – Alérgicos e sensíveis a algum componente do remédio, grávidas, mulheres que estão amamentando. Não deve ser aplicado em crianças sem supervisão de um especialista.

    Isento de prescrição médica.

    14. Sene (Senna alexandrina)

    Ele tem propriedades fitoterápicas estudadas desde o século 9.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Constipação intestinal ocasional.

    Contraindicação – Crianças menores de 12 anos, grávidas, mulheres que estão amamentando ou em período menstrual, alérgicos à planta, indivíduos com desidratação, hemorroida, apendicite, insuficiência renal, hepática e cardíaca, constipação crônica e outros distúrbios intestinais.

    Isento de prescrição médica.

    15. Trevo-vermelho (Trifolium pratense)

    Largamente encontrado na África, na Ásia e na Europa, faz parte da farmácia tradicional indiana.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Melhora dos sintomas da menopausa, dor nas mamas e tensão pré-menstrual (TPM).

    Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos e sensíveis, crianças menores de 12 anos e portadores de doenças hormonais (como os distúrbios na tireoide e diabete).

    Exige prescrição médica.

    16. Saw-palmetto (Serenoa repens)

    Os frutos dessa pequena palmeira típica da América do Norte são lotados de ácidos graxos e fitosteróis.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Tratamento dos sintomas da hiperplasia prostática benigna, caracterizada pelo aumento da próstata por razões que não têm a ver com um câncer.

    Contraindicação – Crianças, alérgicos à planta, pessoas com infecções no fígado e nos casos avançados da doença.

    Exige prescrição médica.

    Cascas grossas

    A camada superficial do tronco guarda princípios ativos especiais para fazer frente a males que acometem o intestino e a pele

    17. Barbatimão (Stryphnodendron adstringens)

    Abundante no Cerrado brasileiro, era chamado pelos índios de ibá timbó, cujo significado é “árvore que aperta”. Isso tem a ver com a capacidade adstringente encontrada na casca da árvore. Sua semente é altamente tóxica.

    Forma de uso – Creme e pomada.

    Indicação – Ação cicatrizante.

    Contraindicação – Não deve ser usada quando há necessidade de retirar fluidos corporais por meio de drenos inseridos na pele.

    Isento de prescrição médica.

    18. Cáscara-Sagrada (Rhamnus purshiana) [Disponível no SUS]

    Essa planta norte-americana tem vocação para ajudar o intestino, mas não caia na história de que é solução milagrosa para emagrecer.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido, tintura, extrato e fluido.

    Indicação – Constipação intestinal ocasional.

    Contraindicação – Crianças, grávidas, mulheres amamentando, pessoas com cólicas, hemorroidas, náuseas, doença de Crohn, desidratação, constipação crônica, insuficiência renal, hepática e cardíaca.

    Isento de prescrição médica.

    19. Unha-de-gato (Uncaria tomentosa) [Disponível no SUS]

    Os incas, antigo povo que habitava o Peru, já se valiam do extrato do vegetal para melhorar o aspecto de ferimentos e amenizar descompassos intestinais. Substâncias como a mitrafilina e a pteropodina respondem por suas capacidades terapêuticas.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Anti-inflamatório.

    Contraindicação – Grávidas e mulheres que estão amamentando.

    Isento de prescrição médica.

    Folhas preciosas

    É o grupo com mais representantes e aplicações farmacêuticas no Memento Fitoterápico brasileiro

    20. Boldo-do-chile (Peumus boldus)

    Os pastores dos Andes notaram que carneiros melhoravam da prisão de ventre quando consumiam a planta. Daí sua fama.

    Forma de uso – Infusão, cápsula e comprimido.

    Indicação – Melhora a digestão por aumentar a secreção de bile, fluido importante para a quebra dos alimentos.

    Contraindicação – Crianças, alérgicos, grávidas, mulheres que estão amamentando e quando há doença em fígado, vesícula biliar ou pâncreas.

    Isento de prescrição médica.

    21. Maracujá (Passiflora incarnata)

    O gênero passiflora abrange mais de 400 espécies vegetais. Seus poderes calmantes vêm dos flavonoides da folha.

    Forma de uso – Planta in natura, cápsulas, extrato e tintura.

    Indicação – Sedativo leve, tem ação contra a ansiedade.

    Contraindicação – Grávidas e quando o indivíduo está tomando outros fármacos com efeito sedativo ou antidepressivo.

    Isento de prescrição médica.

    22. Goiabeira (Psidium guajava)

    No interior do Brasil, o chá de suas folhas e ramos novos é tradicionalmente empregado para tratar enfermidades intestinais em crianças.

    Forma de uso – Infusão, cápsula, extrato e comprimido.

    Indicação – Tratamento de diarreia aguda não infecciosa e enterite (inflamação do intestino delgado) provocada pelo rotavírus.

    Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis à planta.

    Isento de prescrição médica.

    23. Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) [Disponível no SUS]

    Quercetina, campferol e maetanino são os elementos responsáveis pelo alívio da azia. Seus poderes foram comprovados numa série de estudos realizados em universidades brasileiras.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e infusão.

    Indicação – Combate dificuldades de digestão, tem ação antiácida e protege a mucosa do estômago.

    Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando e crianças com menos de 6 anos.

    Isento de prescrição médica.

    24. Babosa (Aloe vera) [Disponível no SUS]

    Existem mais de 200 espécies desta leguminosa originária da África, mas apenas quatro são seguras para consumo humano. Atenção: não há evidências de que suas garrafadas ajudem a superar o câncer.

    Forma de uso – Gel e pomada.

    Indicação – Cicatrizante de ferimentos na pele e em queimaduras de primeiro ou segundo grau.

    Contraindicação – Alérgicos ou sensíveis a algum componente da babosa.

    Isento de prescrição médica.

    25. Alcachofra (Cynara scolymus) [Disponível no SUS]

    Seu nome vem do árabe e significa, literalmente, “planta espinhuda”.

    Cápsula, comprimido, infusão e extrato.

    Forma de uso – Ajuda na digestão e evita gases.

    Indicação – Coadjuvante na prevenção da aterosclerose (placas de gordura nos vasos), no controle de colesterol alto e no tratamento da síndrome do intestino irritável.

    Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos e quando há obstrução do ducto biliar.

    Isento de prescrição médica.

    26. Ginkgo (Ginkgo biloba)

    A árvore nasce no Japão e na China, alcança até 40 metros de altura e vive mais de 4 mil anos.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido e extrato.

    Indicação – Cãibra, vertigem e zumbidos decorrentes de problemas na circulação sanguínea.

    Contraindicação – Crianças, grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos ou sensíveis a algum componente da planta, pacientes com distúrbios de coagulação ou que tomam anticoagulantes.

    Exige prescrição médica.

    27. Cavalinha (Equisetum arvense)

    Seus ramos alongados e delgados lembram o rabo de um cavalo – daí sua nomenclatura.

    Forma de uso – Cápsula, comprimido, tintura com álcool e infusão.

    Indicação – Diurético, ou seja, aumenta a secreção e a excreção de urina.

    Contraindicação – Crianças, grávidas, mulheres que estão amamentando, alérgicos a algum componente da planta e pessoas a quem se recomenda a ingestão reduzida de líquidos, caso de portadores de insuficiência cardíaca ou renal.

    Isento de prescrição médica.

    28. Alecrim-bravo (Lippia sidoides)

    Encontrado no Nordeste do Brasil, o alecrim-bravo (ou alecrim-pimenta) não é a mesma espécie do tempero culinário.

    Forma de uso – Sabonete líquido, gel, infusão e tintura.

    Indicação – Anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral, trata infecções na pele e no couro cabeludo causadas por fungos ou ácaros.

    Contraindicação – Grávidas, mulheres que estão amamentando, crianças com menos de 2 anos, dependentes de álcool e diabéticos.

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