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Hérnia de disco: o que é, quais os sintomas e como tratar

A predisposição genética e o avanço da idade estão entre os principais fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do problema

Por Goretti Tenorio e Chloé Pinheiro
Atualizado em 15 abr 2024, 19h01 - Publicado em 7 nov 2017, 17h58

A coluna conta com discos intervertebrais — eles servem como amortecedores de impacto que evitam o contato direto e doloroso entre as vértebras.

Quando um deles sai do eixo, comprime nervos da região, provocando dores, perda de sensibilidade ou sensação de formigamento.

Geralmente, o transtorno dá as caras na parte inferior das costas — nesse caso, o incômodo irradia para pernas e pés. Outro foco é o pescoço. Se ele é atingido, toda a região cervical sofre.

O que é hérnia de disco

Nesse caso, temos um quadro chamado hérnia de disco, o resultado do deslocamento de um desses discos intervertebrais.

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Os sintomas podem começar subitamente e durar pouco tempo ou se manifestarem em longas crises que parecem não acabar nunca. Se não tratada, a hérnia chega a lesionar os nervos atingidos. Resultado: mais reclamações e uma grande dificuldade para contornar o quadro.

Essa chateação está relacionada principalmente ao avançar da idade — com o tempo, os discos vão sendo sobrecarregados até não aguentarem mais —, mas esforços físicos intensos demais e traumas nas costas também colocam a coluna em risco.

+ Leia também: Quais são os riscos de usar antibióticos sem prescrição?

Sinais e sintomas da hérnia de disco

As manifestações da hérnia de disco são diversas e podem variar de uma pessoa para outra. Os impactos da condição estão associados principalmente à área afetada da raiz nervosa.

Alguns quadros são leves, outros de moderada intensidade. Veja alguns dos sintomas mais comuns:

  • Dor na lombar e no nervo ciático
  • Fraqueza nas pernas
  • Dor ao tossir, dar risada e ir ao banheiro
  • Formigamento, dor e entorpecimento nas pernas e nos pés
  • Dificuldade para urinar e evacuar
  • Dor nos braços e mãos (se a hérnia surgir no pescoço)
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Ficar muito tempo sentado é fator de risco para hérnia de disco (Foto: Tim van der Kuip/Unsplash)

Fatores de risco

A predisposição genética e o avanço da idade estão entre os principais quesitos relacionados ao desenvolvimento do problema.

Veja a lista dos outros fatores de risco:

  • Traumas e acidentes
  • Ter mais de 35 anos
  • Ficar muito tempo sentado
  • Histórico familiar
  • Movimentos repetitivos que exigem o uso dos músculos das costas

Como se prevenir da hérnia de disco

A melhor estratégia é praticar atividade física. O excesso de horas sentado e a flacidez dos músculos do tronco provocada pelo sedentarismo estão intimamente ligados ao desgaste dos discos da coluna. Fora isso, eles precisam de movimentação frequente para se manterem firmes e lubrificados. Só não pegue pesado demais. Sua espinha vai reclamar se for submetida a sobrecargas muito elevadas ou a gestos mal executados.

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Prestar atenção na postura também ajuda a preservar as costas. Há quem recomende exercícios posturais ou mesmo RPG para endireitar a coluna. Mas, antes de partir para táticas assim, vale a pena consultar um profissional.

Leia também: Como uma dor se torna crônica?

O diagnóstico

O médico primeiro escuta as queixas do paciente e realiza testes físicos para descobrir os principais focos de dor. Além disso, pode avaliar os reflexos e a sensibilidade nas regiões acometidas pela hérnia de disco.

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E não é só isso. O especialista ainda procura por outros sintomas que indiquem um possível agravamento do quadro, como incontinência urinária e fraqueza muscular na região do ânus.

Em cenários específicos, ressonância magnética, tomografia axial computadorizada e outros exames de imagem são empregados para apontar a raiz do problema e o tamanho do estrago.

Como é feito o tratamento da hérnia de disco

Em boa parte dos casos, dá para aliviar o incômodo com mudanças de postura e exercícios físicos. Tudo, claro, com orientação profissional — até porque, durante uma crise, é necessário repouso.

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Para a dor, costuma-se prescrever anti-inflamatórios não esteroides e analgésicos. Sessões de fisioterapia ajudam bastante. Entretanto, se o quadro não for controlado, o cirurgião entra em cena. Em resumo, ele faz uma pequena incisão e retira a hérnia.

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