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Com doença de Crohn, Evaristo Costa perdeu 22 kg. Por que isso ocorre?

Síndrome gastrointestinal que acomete jornalista alterna períodos de remissão com fases sintomáticas graves

Por Maurício Brum
Atualizado em 1 out 2024, 16h26 - Publicado em 1 out 2024, 15h00
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Evaristo Costa compartilha vivência com a doença de Chron (Foto: Francesca Merigo/Instagram/Reprodução)
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O jornalista Evaristo Costa, que há meses vem compartilhando sua experiência com a doença de Crohn, revelou em entrevista recente que perdeu “22 quilos em três semanas” em função do problema de saúde. “Eu me sinto definhando”, revelou.

Segundo Evaristo, a drástica redução de peso tem relação com a interrupção do tratamento que ele vinha fazendo com corticoides até então – e que não surtiu o efeito desejado para controlar o Crohn.

+Leia também: Doença de Crohn: o que é, o diagnóstico, os sintomas e o tratamento

Por que a perda de peso acontece?

Pacientes com a doença de Crohn alternam períodos sintomáticos com fase de remissão. Um dos sintomas mais característicos do quadro é a presença de diarreias constantes, que impedem a absorção adequada dos alimentos e seus nutrientes, o que provoca uma acelerada perda de peso, além de problemas de saúde associados à desnutrição e desidratação.

No caso de Evaristo Costa, a situação vivida nas últimas semanas acabou sendo ainda mais dramática devido à interrupção do tratamento que, segundo o apresentador, foi considerado pouco eficaz para o seu caso pelos médicos. Como os medicamentos corticoides favorecem a retenção de líquidos e o inchaço, a suspensão do uso acentuou a perda de peso.

É importante reforçar que, neste caso, os quilos perdidos por Evaristo nada têm a ver com motivações estéticas ou um emagrecimento desejável, representando uma ameaça à saúde geral da pessoa.

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O que é a doença de Crohn?

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal de origem incerta, embora se acredite que haja natureza autoimune para o problema. A suspeita costuma surgir a partir dos sintomas, exigindo exames de imagem como ressonância magnética, endoscopia e colonoscopia para confirmar o quadro.

O tratamento normalmente é feito com corticoides, mas a abordagem varia de acordo com a gravidade das crises vividas pelo paciente. Em algumas situações, pode ser necessária uma cirurgia para remover as partes do intestino que sofreram obstruções ou ferimentos nos períodos mais ativos da doença.

Só a equipe médica que cuida do caso pode determinar a melhor maneira de lidar com o problema.

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