A osteoporose, condição marcada pela perda progressiva de massa óssea, afeta ao redor de 10 milhões de brasileiros, principalmente mulheres.
O avançar da idade e a predisposição genética estão por trás da doença, que deixa as pessoas mais sujeitas a fraturas.
Devido a essa vulnerabilidade, não é incomum ver gente com medo de treinar ou se isentar dos exercícios para prevenir pioras.
Mas, como atesta um novo consenso médico internacional, divulgado pelo British Journal of Sports Medicine, a atividade física deve ser encorajada pelo seu papel protetor aos ossos.
“Todas as pessoas com osteoporose podem se beneficiar dela. Existem poucas evidências de que o exercício esteja associado a danos, e os benefícios, em geral, superam os riscos”, crava o documento.
O guia detalha que a prática correta de modalidades aeróbicas e resistidas reduz o risco de queda e fratura, otimiza a resistência óssea e melhora a postura — um combo especialmente bem-vindo a quem foi diagnosticado com o problema.
A diretriz ainda pontua que o exercício é importante não só no tratamento mas também na prevenção da osteoporose.
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O que saber antes de treinar
Incluir exercícios na agenda é vital — mas há detalhes a respeitar
- Faça exercícios de fortalecimento
De duas a três vezes por semana! Ter músculos fortes ajuda a resguardar os ossos e a evitar as temidas quedas. - Ganhe fôlego e equilíbrio
Nos dias não dedicados à musculação, opte por atividades que trabalhem o condicionamento ou o equilíbrio. - Evite o que exige demais da coluna
Nada de tentar tocar os dedos dos pés, fazer flexões ou pegar objetos pesados sem dobrar os joelhos e os quadris. - Peça orientação se já houve fratura
Acompanhamento profissional é bom sempre. Nesse caso, carga leve e exercícios de menor impacto são fundamentais.