Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Exercício é mais eficaz que remédio para queimar a gordura mais perigosa

Cientistas comparam o poder da atividade física e o de medicações em enxugar a gordura visceral, que fica no fundo da barriga e é mais ligada a doenças

Por Maria Tereza Santos
3 abr 2019, 12h07

A gordura subcutânea do corpo é aquela mais superficial, que fica próxima à pele – são os pneus no lado da barriga ou a gordurinha do “tchau” no braço. Já a visceral fica escondida nas profundezas dos órgãos – e é bem mais associada a problemas de saúde do que sua prima. “Ela pode afetar os órgãos locais ou o corpo inteiro”, alerta o cardiologista Ian Neeland, da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, em comunicado à imprensa.

Daí porque ele e outros especialistas resolveram averiguar o poder do exercício físico e o de remédios especificamente contra a tal gordura visceral (ligada a casos de diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares em geral).

De acordo com Neeland, estudos que usam só o peso ou o índice de massa corporal (IMC) como métrica de sucesso para um método de emagrecimento não dão a certeza de que a redução de medidas também repercutiu nas profundezes do abdômen. Sua proposta, então, foi revisar 17 estudos, com mais de 3 602 voluntários, focando-se na porcentagem de gordura visceral eliminada com o uso de remédios ou de exercícios físicos.

Toda essa turma, além de pesada, realizou exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que são capazes de medir o volume de gordura visceral no corpo. Cerca de 65% dos participantes eram mulheres, com média de idade de 54 anos e IMC de 31 (número já associado à obesidade).

As pesquisas incluídas nessa revisão acompanharam, sem exceção, os voluntários por pelo menos seis meses. Alguns tomavam medicamentos – que eram aprovados pelo U.S. Food & Drug Administration (FDA), órgão que regula esse tipo de produto nos Estados Unidos –, enquanto outros se exercitavam pra valer.

Continua após a publicidade

Após toda essa análise, os cientistas constataram que os remédios de fato resultam em uma maior queda no ponteiro da balança. Mas, para cada quilo subtraído com a atividade física, mais gordura visceral ia embora do que com os fármacos.

Em outras palavras, o levantamento sugere que a malhação queima mais gordura visceral por quilo perdido do que os comprimidos.

Recentemente, algumas pesquisas vinham mostrando que a alimentação e os tratamentos médicos derretem mais banha em geral, quando comparados à atividade física. “Mas a localização e o tipo de gordura são importantes. Se você apenas olhar para a balança, pode subestimar o benefício para a saúde do exercício”, conclui Neeland.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.