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Andar ajudaria os idosos a viver mais

Estudo revela que as pessoas mais velhas que caminham por aí têm menor risco de morrer precocemente. E nem é preciso dar uma grande quantidade de passos

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 1 set 2019, 10h31 - Publicado em 1 set 2019, 10h30
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  • Especialistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, recrutaram 16 mil mulheres com idade média de 70 anos e disponibilizaram a elas acelerômetros, dispositivos que medem a quantidade de passos dados.

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    Após um acompanhamento de quatro anos, período em que ocorreram cerca de 500 mortes, o cruzamento dos dados mostrou uma taxa significativamente menor de óbitos entre as voluntárias que davam 4 400 passos por dia, na comparação com as que ficavam em 2 700 no mesmo período. O índice de mortalidade foi caindo progressivamente até os 7 500 passos, quando se estabilizou.

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    Para I-Min Lee, epidemiologista que encabeça a pesquisa, não existe um número mágico para assegurar menor risco de mortalidade — como os 10 mil passos às vezes pregados por aí.

    “A principal mensagem que queremos registrar com esse estudo é: caminhe sempre. Por poucos que sejam os passos, já serão úteis para a sua saúde”, incentiva a professora de Harvard.

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    Os números do estudo

    A inatividade provoca ou agrava muitos problemas de saúde

    Obesidade: sem o gasto calórico da atividade física e uma dieta fora de controle, os quilos se acumulam perigosamente.

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    Colesterol alto: a falta de exercícios dificulta também a queima de gordura acumulada na corrente sanguínea.

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    Câncer: ficar parado contribui para o ganho de peso e a inflamação crônica, fator de risco para diversos tumores.

    Hipertensão: o sedentarismo propicia o enrijecimento das artérias, o que complica a passagem do sangue e eleva a pressão.

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    Diabetes: o corpo parado pode desregular o balanço entre glicose e insulina, desencadeando a doença.

    Apneia do sono: os roncos e engasgos noturnos tendem a piorar com a inatividade, até em razão dos quilos extras.

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    Como medir os passos?

    A contagem varia de acordo com o ritmo e o tamanho da perna, claro, mas são cerca de 2 mil passos em marcha acelerada para cobrir 1 quilômetro. Pulseiras e relógios inteligentes facilitam essa medição e ainda coletam dados de cadência, velocidade e distância percorrida.

    Da mesma forma, diferentes aplicativos de celular registram o movimento, associando a contagem de passos com recursos como cálculo de calorias queimadas. Versões mais atuais de smartphones, tanto Android quanto iOS, já trazem contadores de passo em seus aplicativos nativos de saúde.

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    Veja mais: Os aplicativos de saúde no celular são confiáveis? – podcast Detetives da SAÚDE

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