Microgreens: por que sua família deveria conhecer os minivegetais
Minibrócolis, minirabanete, minialface... Eles podem ser cultivados dentro de casa, esbanjam nutrientes e atraem a criançada
 
							Uma comida bem colorida e com muitas folhas dá muito mais energia e saúde — inclusive para brincar. As saladas ajudam a hidratar o corpo, são fontes de vitaminas e minerais, estimulam o intestino a funcionar e auxiliam a reduzir o risco de doenças crônicas. O ponto é que o consumo tem de ser incentivado desde cedo para vira hábito.
Os benefícios, aliás, já começam a ser vistos na infância. Os mais jovens que ingerem hortaliças na rotina tendem a ter um melhor desenvolvimento escolar, pegam menos viroses, mantêm um peso adequado e estão menos expostos a problemas de saúde quando adultos.
Para que as verduras entrem na sua casa e no prato das crianças, uma nova e interessante opção são os minigreens, também chamados de miniverdes ou microverdes. São versões diminutas de vegetais conhecidos com a vantagem de poderem ser plantados e colhidos em casa e na escola, com o envolvimento dos próprios pequenos.
Eles têm crescimento rápido e, em alguns casos, ofertam mais nutrientes como minerais. Um estudo da Universidade Estadual de Idaho, nos Estados Unidos, mostrou que, enquanto o brócolis maduro tradicional plantado no vale central da Califórnia pode demorar até 150 dias para estar pronto para consumo, o cultivo de minibrócolis pode levar até três semanas.
Outros minigreens, como rabanete, beterraba e couve, já estão aptos a serem colhidos em questão de sete a dez dias. Rápido e prático!
Existem evidências de que, quando cultivados adequadamente, com os compostos e adubos corretos, os minigreens podem apresentar até 40% a mais de nutrientes que os vegetais convencionais maduros. Isso vale para minerais como fósforo, potássio, cálcio, magnésio, zinco, cobre e ferro.
O bacana é que podemos usar os resíduos de frutas e verduras — como a casca de banana e de abacate — como compostagem, tendo insumo para cultivar os microvegetais inclusive dentro de uma habitação urbana. É nutriente revertido em nutriente. O que pode render alimentos saborosos e nutritivos.
Cultivando os minigreens com as crianças em casa não só incentivamos um processo de produção saudável e sustentável como tornamos as saladas mais atraentes para elas. Estimular esse hábito tem benefícios duradouros no bem-estar da nova geração — minimiza a propensão a deficiências de crescimento e problemas de visão, favorece o desenvolvimento cognitivo etc.
O que vem da horta pode virar um bowl de saladas, compor sanduíches, transformar-se em molhos como pesto, incrementar vitaminas, sopas, cremes e sucos… Basta usar a imaginação.
* Claudia de Saraiva Moura é nutricionista e especialista em educação nutricional
 
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