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Exercícios ajudam no tratamento de doenças respiratórias

Saiba quais são as atividades físicas mais recomendadas para quem tem problemas como rinite, asma e bronquite – e os cuidados ao praticar

Por Carla Falsete, otorrinolaringologista*
Atualizado em 25 abr 2023, 11h41 - Publicado em 18 mar 2023, 08h33
problemas respiratórios
Natação é um dos exercícios mais recomendados para ajudar na prevenção e no tratamento de doenças respiratórias. (Foto: Jonathan Chng/Unsplash/Divulgação)
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Muito se fala sobre a importância de praticar atividades físicas para a prevenção e o tratamento de várias doenças, como hipertensão arterial, diabetes, câncer, fibromialgia, depressão e por aí vai.

Além disso, trata-se de um hábito indispensável para quem deseja um envelhecimento ativo e saudável.

Mas você sabia que a prática regular de atividades físicas também auxilia na prevenção e no tratamento de patologias respiratórias, como rinite, sinusite, asma e bronquite?

Pois é: para muitas pessoas, essas condições podem parecer, a princípio, impedimentos para a prática de exercícios.

+ Leia também: Como (e por que) respirar melhor

Só que é justamente o contrário, ou seja, conviver com essas doenças é um bom motivo para você se empenhar ainda mais.

A primeira coisa que precisamos compreender é que a prática regular de atividade física atua em conjunto com fatores que estão diretamente ligados ao bom funcionamento do nosso sistema respiratório.

São eles:

  • Controle do peso;
  • Melhora da qualidade do sono;
  • Aumento da força dos músculos envolvidos na respiração;
  • Melhor gerenciamento do estresse;
  • Melhor controle de hormônios importantes no mecanismo de regulação da nossa respiração, como cortisol, hormônios sexuais, entre outros.

+ Leia também: Qual a forma correta de lavar o nariz?

E quais são os melhores exercícios?

Pensando na melhora de doenças respiratórias, os exercícios mais indicados são aqueles que fortalecem o sistema cardiovascular e ampliam a consciência sobre a respiração.

Podemos citar, por exemplo, natação, corrida, bicicleta, caminhada, dança, pular corda, ioga e pilates.

Recomenda-se, de maneira geral, que a frequência cardíaca permaneça entre 60% e 70% do valor máximo preconizada para a sua idade.

Especialmente em pacientes com alergias respiratórias, inúmeros trabalhos mostram a diminuição progressiva do desconforto e das manifestações alérgicas na medida em que esses indivíduos aumentam sua resistência física e tolerância aos exercícios.

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Durante a crise, descanse!

Alerta importante: não é recomendado se exercitar durante uma crise respiratória aguda!

Nesses momentos, o ideal é descansar e permitir que seu corpo se recupere.

Na vigência da crise – como em uma rinite muito intensa, com falta de ar, ou uma crise de asma –, os músculos respiratórios trabalham muito mais para permitir a oxigenação adequada. O exercício sobrecarrega ainda mais esses músculos, piorando os sintomas.

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Por isso, descanse e busque ajuda médica.

Vantagens a perder de vista

O exercício regular é benéfico para a saúde respiratória em médio e longo prazos.

O exercício contribui para a resistência e a capacidade pulmonar, reduzindo a inflamação dos tecidos e fortalecendo os músculos respiratórios. Isso, por sua vez, melhora o fluxo de oxigênio e os sintomas em geral.

E, lembre-se, respirar bem é essencial para nossa saúde física, mental e emocional.

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Alguns benefícios do aumento do fluxo de ar:

  • Facilita a oxigenação de órgãos como o cérebro e músculos, turbinando o foco, a memória e o desempenho;
  • Aumento da produção de neurotransmissores, melhorando humor e disposição;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Prevenção de doenças em geral;
  • Melhora da qualidade de sono;
  • Construção de uma longevidade saudável e feliz

Mas, atenção: toda prática esportiva e qualquer tratamento devem ser acompanhados e orientados por profissionais capacitados.

Equipes especializadas garantirão maior eficácia e assertividade ao processo, auxiliando a alcançar seus objetivos de maneira adequada e segura.

*Carla Falsete é otorrinolaringologista, com título de especialista em otorrinolaringologia geral e pediátrica pela ABORL-CCF e pós-graduação em Medicina Desportiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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