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Covid-19: as principais perguntas e respostas

Informações sobre prevenção do coronavírus, tratamento, sintomas, vacinas, máscaras, exames... Toda semana, atualizamos nossa lista de questões

Por Da Redação
Atualizado em 21 mar 2023, 17h20 - Publicado em 24 mar 2021, 12h01

Tem dúvidas sobre a Covid-19? Então confira abaixo nossas respostas para perguntas comuns dos internautas. Elas vão da prevenção ao tratamento do coronavírus, passando pelos sintomas e os exames. Toda semana, atualizaremos nossa lista de questões.

O que é Covid-19 e como ela surgiu?

É uma doença provocada pelo Sars-CoV-2, que ficou conhecido como novo coronavírus. Há outros membros da família de coronavírus, como o Sars, o Mers e outros agentes infecciosos responsáveis por resfriado comuns. A mortalidade considerável, a capacidade de transmissão (inclusive entre assintomáticos) e os diferentes sintomas provocados alçaram essa doença ao posto de uma das maiores pandemia da história.

O primeiro registro da doença ocorreu no fim de 2019, na cidade de Wuhan, na China. Mas os pesquisadores ainda buscam a origem exata do vírus, o que pode ajudar a conter a transmissão. Saiba mais aqui.

Como o coronavírus é transmitido?

Ao tossir, falar, gritar, cantar ou simplesmente respirar, uma pessoa infectada expele partículas virais no ambiente. Se outra pessoa estiver por perto, pode aspirá-las. Principalmente em ambientes fechados, o coronavírus é capaz de ficar suspenso no ar por algum tempo (e, com isso, entrar em contato com a boca ou os olhos de quem está passando).

A transmissão acontece inclusive na fase assintomática da doença. Ou seja, gente que carrega o coronavírus, mas não apresenta quaisquer sinais da Covid-19, é capaz de passá-lo adiante. Saiba mais aqui.

Também dá para pegar a Covid-19 ao encostar as mãos em superfícies contaminadas e, depois, colocá-las na boca, no nariz ou nos olhos. Recentemente, estudos apontam que essa via de transmissão é menos comum, porém ainda possível, especialmente entre quem lava pouco as mãos ou não usa álcool gel.

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Como evitar a Covid-19

A vacinação é a principal maneira, mas deixemos isso para depois. No dia a dia, é necessário:

  • Manter o distanciamento de outras pessoas
  • Usar máscaras sempre que sair de casa ou ao cuidar de algum familiar doente
  • Lavar as mãos com frequência (ou usar álcool gel, se não houver água e sabão)
  • Evitar ambientes fechados
  • Não se dirigir a aglomerações
  • Ficar em casa o máximo possível

Qual máscara eu devo usar?

Com o surgimento das novas variantes, autoridades têm recomendado usar, especialmente em ambientes fechados, a máscara PFF2 (também conhecida como N95). Saiba mais aqui.

Uma alternativa é utilizar uma máscara descartável e outra de pano por cima, certificando-se de que elas não deixam espaço no rosto por onde o vírus possa passar. Em locais abertos e sem aglomeração, também é admissível vestir apenas a de pano. O que é proibido é sair de casa sem a sua máscara, ou colocá-la do jeito errado.

Quais os sintomas da Covid-19?

Os principais são:

Eles tendem a surgir em até cinco dias após a infecção. Mas, com a variante Ômicron, o tempo de incubação pode encurtar para um dia. Saiba mais aqui.

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O que fazer se você apresentar sintomas suspeitos?

A não ser que os sintomas sejam graves, como falta de ar, o ideal é conversar por telefone ou telemedicina com um médico. Outra recomendação é medir a oxigenação do sangue por meio de um aparelho chamado oxímetro, disponível para compra na maioria das farmácias.

Atenção: até o momento, não existe nenhum tratamento precoce, capaz de agir nos casos leves da doença, disponível no Brasil. O contato com o profissional de saúde serve mais para monitorar o paciente e eventualmente receber remédios que atenuam os sintomas.

Se o quadro se agravar, é necessário ir ao hospital. Saiba mais aqui.

Quais os fatores de risco para os casos graves de Covid-19?

Essa lista está sempre em debate, sendo ampliada ou mesmo diminuída conforme os estudos avançam. As principais questões que aumentam a probabilidade de agravamento do quadro são:

  • Idade avançada
  • Obesidade
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Imunidade baixa (seja por tratamentos médicos, seja por doenças como a aids)
  • Condições cardíacas graves
  • Doenças pulmonares
  • Doenças renais graves

Quais as diferenças entre a gripe e a Covid-19

Os sintomas iniciais podem se confundir, mas há diferenças significativas. A começar pelo fato de que o Sars-CoV-2 é consideravelmente mais agressivo do que o vírus influenza.

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Curiosamente, a gripe tende a provocar mais estragos em crianças. Saiba mais aqui.

O que são variantes do coronavírus?

Durante o processo de replicação do vírus dentro do nosso corpo, mutações podem ocorrer. Daí surgem versões ligeiramente diferentes do Sars-CoV-2. São as variantes. A maioria não vai dar em nada, mas uma ou outra pode se tornar mais transmissível ou ficar mais letal, entre outras coisas.

Conheça o mundo das variantes neste artigo. E entenda por que o Brasil é um celeiro de novas mutações nesta reportagem.

Quais são as variantes do Sars-Cov-2 em circulação?

Já foram identificadas dezenas delas, e é praticamente impossível saber exatamente quantas mutantes existem por aí. O foco das autoridades de saúde é nas cinco que são consideradas variantes de preocupação.

São elas: Alfa, Beta, Gama, Delta e Ômicron. Anteriormente eram conhecidas por siglas (ainda usadas entre os cientistas), mas foram rebatizadas pela Organização Mundial da Saúde para facilitar a comunicação sobre o tema.

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Essas mutantes são mais transmissíveis, e fatores como agressividade e resposta às vacinas variam entre elas. Elas também parecem se substituir com o tempo — cada onda é provocada por uma. Atualmente, o Brasil é dominado pela Ômicron, a mais transmissível delas e também a que mais escapa das vacinas.

Vale dizer que a Ômicron até infecta mais fácil quem foi vacinado, mas as doses seguem protegendo contra hospitalizações e mortes com eficácia superior a 90%. Neste contexto, completar o esquema com as três doses é fundamental. Decifre as variantes em detalhes aqui.

Quais exames diagnosticam a Covid-19?

Há diferentes testes, cada um com indicações e limitações. O mais falado é o RT-PCR, um método que detecta a presença do material genético do vírus. Ele dá positivo se o agente infeccioso (ou resquícios dele) ainda estiver circulando no organismo.

Além dele, existem os testes de antígeno, que buscam pelo vírus em si e dão o resultado mais rápido, e os testes sorológicos, que detectam a presença de anticorpos produzidos pelo organismo a partir da infecção do coronavírus. São úteis para avaliação da exposição prévia ao vírus de forma tardia após o início dos sintomas ou mesmo em assintomáticos, entre outras coisas.

Recentemente, a Anvisa autorizou a comercialização dos autotestes, que podem ser feitos em casa pela própria pessoa. Eles usam uma tecnologia semelhante à do antígeno.

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Veja como esses e outros exames são feitos, qual a confiança dos resultados e mais informações aqui.

Como é feito o tratamento?

Nos casos leves, com repouso, hidratação, acompanhamento médico (a distância, de preferência), eventual prescrição de remédios para aliviar sintomas e, se possível, com o uso de oxímetros, para avaliar a oxigenação. Até o momento, não existe nenhum medicamento que evite a infecção ou que impeça o agravamento dos casos leves.

Nas situações que exigem internação, os profissionais podem oferecer oxigênio, realizar certas manobras e dar um suporte mais próximo a eventuais complicações da Covid-19. Pessoas com lesões renais, por exemplo, não raro são encaminhadas para sessões de hemodiálise. Além disso, dependendo da situação, o médico aplica drogas como a dexametasona, que contêm a inflamação da doença, anticoagulantes, que evitam trombos, ou antibióticos, para impedir infecções oportunistas.

Saiba mais sobre os medicamentos que ganharam destaque durante a pandemia aqui.

O que é tempestade inflamatória?

Trata-se de uma reação exagerada do sistema imune ao coronavírus. A inflamação faz parte do combate a qualquer infecção. É a maneira do organismo atacar os invasores e recrutar mais agentes de defesa. Em algumas pessoas com Covid-19, porém, substâncias como as citocinas acabam sendo produzidas em excesso e fragilizando ainda mais organismo.

A tempestade tende a acontecer a partir do sétimo dia do início dos sintomas e está ligada ao agravamento da doença. É o famoso pico de piora que leva as pessoas a procurarem de novo o pronto socorro. Pode ser detectada com exames de sangue e tratada com anti-inflamatórios, mas só na hora certa. O uso de remédios do tipo antes que o quadro apareça atrapalha o mecanismo de defesa do corpo.

Como (e quando) usar anti-inflamatórios contra a Covid-19?

A classe dos corticoides, como a dexametasona e metilprednisona, pode ajudar em quadros graves da doença, quando a pessoa está internada e recebendo oxigênio. Mas o benefício é só nesse cenário mesmo. Quando prescritos como tratamento precoce, eles podem piorar a situação e facilitar infecções secundárias, porque o medicamento atua reduzindo a atividade do sistema imune.

Agora, os anti-inflamatórios não hormonais, como o ibuprofeno, são uma opção para casos mais brandos, para amenizar dores no corpo e febre. Saiba mais sobre o papel da categoria nesta matéria.

A reinfecção pelo coronavírus é possível?

Sim, mas não se sabe ao certo com qual frequência é, nem por quanto tempo nosso sistema imune barraria novas infecções. Além disso, as variantes exercem uma influência, na medida em que, teoricamente, poderiam escapar dos anticorpos produzidos por uma primeira infecção.

Estudos iniciais mostram, por exemplo, que isso é mais comum com a P1, a versão do Sars-CoV-2 originada em Manaus. Com a Ômicron, as reinfecções estão se tornando ainda mais normais, mas não há indícios de que isso leve a quadros mais graves de Covid-19.

As vacinas são seguras? Quais suas reações adversas?

Sim. Mesmo as aprovações emergenciais para uso exigem que os fabricantes demonstrem um bom perfil de segurança. E estudos seguem monitorando as reações adversas dos imunizantes agora que a vacinação em massa começou em certos países. Isso não significa que efeitos graves possam surgir em um número mínimo de pessoas, porém esse risco certamente é menor (muito menor!) do que o de se dar mal com a Covid-19 em si.

A maioria dos possíveis efeitos colaterais é leve: dor no local da aplicação, vermelhidão, febre. Alguns casos raros de choque anafilático foram descritos em pessoas com alergias severas, além de um tipo específico de trombose e síndrome de Guillain-Barré. Todos são problemas tratáveis e extremamente raros: acometeram centenas de pessoas num universo de mais de 3 bilhões de vacinados. Os especialistas e autoridades são unânimes em dizer que os benefícios superam de longe os riscos.

Deixar de se vacinar por causa deles é mais ou menos como deixar de andar de avião por que ele pode cair. Saiba mais sobre os efeitos colaterais esperados aqui e sobre o monitoramento da segurança das vacinas aqui.

As variantes do coronavírus podem afetar a eficácia da vacina?

Os estudos ainda estão sendo realizados. E isso depende de cada variante, e de cada vacina. Algumas pesquisas iniciais sugerem que a maioria das doses mantinham a proteção diante das mutações descobertas até agora, com pequenas diferenças entre os tipos de imunizante e a variante em questão.

A Ômicron, detectada no final de 2020, está se mostrando mais eficaz em driblar o sistema imune, mas os estudos mostram que os indivíduos vacinados, em especial com a terceira dose, seguem protegidos contra casos graves e mortes.

A boa notícia: é possível adaptar as formulações das vacinas disponíveis hoje. E as em desenvolvimento já vêm tentando considerar as variantes do coronavírus nos estudos. Saiba mais aqui.

Qual a diferença entre um registro definitivo e uma aprovação emergencial para o uso de vacinas?

As aprovações emergenciais conferem mais agilidade para a disponibilização das vacinas. Antes de conferi-las, as agências reguladoras do mundo todo fazem, sim, avaliações criteriosas sobre a eficácia e, principalmente, a segurança.

Já os registros definitivos tendem a demorar mais para sair. Eles são ancorados em dados ainda mais sólidos – e, uma vez concedidos, permitem o uso para todas os públicos descritos na bula (ao contrário da aprovação emergencial, que precisa estabelecer um público-alvo específico em todo novo pedido). Saiba mais aqui.

Depois que eu tomei vacina, eu posso abandonar outras medidas de proteção?

Não! Principalmente enquanto poucos brasileiros estiverem vacinados, segue sendo importante usar máscaras e manter o distanciamento, mesmo imunizado. Isso porque há um risco pequeno de as doses não funcionarem em uma ou outra pessoa – e, até o momento, os cientistas estão investigando se as vacinas ajudam a conter a transmissão do coronavírus.

Quando poderei parar de usar máscara?

Ainda não se sabe. O uso de máscaras foi sendo desobrigado em outros países de acordo com o avanço da vacinação, mas em alguns locais isso aconteceu cedo demais. Para citar um caso: nos Estados Unidos, a chegada de novas variantes e a recusa de vacinas por parte da população adulta fizeram o governo voltar atrás nas flexibilizações que já tinha feito.

Os especialistas calculam que em torno de 70 a 80% da população adulta deva estar plenamente imunizada (com as duas doses da vacina ou com mais de quinze dias da vacina de dose única) para que seja seguro dispensar o acessório. Saiba mais aqui.

Por que é importante tomar as três doses da vacina contra a Covid-19?

Os estudos garantem a eficácia máxima do produto só com o esquema vacinal completo. Além disso, a dose de reforço ajuda a prolongar os efeitos do imunizante.

Pensando na sociedade como um todo, abandonar a vacinação contra o coronavírus no meio pode sabotar os planos de conter a pandemia. E inclusive há o risco de essa atitude beneficiar variantes do Sars-CoV-2. Saiba mais aqui.

Eu posso tomar a vacina da gripe e a do coronavírus ao mesmo tempo?

A recomendação atual é de dar pelo menos 14 dias de intervalo entre a vacinação contra o influenza e a da Covid-19. Se as datas da campanha de vacinação da gripe e a do coronavírus baterem no seu caso, priorize o imunizante contra o coronavírus. Mas, assim que possível, vá receber a injeção da gripe. Saiba mais aqui.

Se eu já peguei Covid-19, devo tomar a vacina?

Sim, porque há risco de reinfecção e não se sabe por quanto tempo duraria a proteção natural do corpo após a invasão do coronavírus. E atenção: não há qualquer risco adicional de efeitos adversos ao receber uma dose depois de ter sido infectado no passado. Saiba mais aqui.

Quem se curou da Covid-19 deve esperar quanto tempo para aplicar a vacina?

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) orienta esperar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas. Se o caso foi assintomático, o indivíduo deveria contar o mesmo período a partir do primeiro resultado positivo no exame de RT-PCR. Saiba mais aqui.

Como fica a situação de quem pegou coronavírus entre primeira, segunda e terceira dose?

Caso isso aconteça, você não vai precisar tomar a primeira dose de novo quando se recuperar. O recomendado é tentar seguir o calendário vacinal normalmente, mas respeitando aquela regra das quatro semanas de espera após o início dos sintomas. Não há problema se houver um pequeno atraso por causa disso: o importante é receber a segunda dose assim que estiver liberado.

Vamos precisar de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19?

A terceira dose, como já se aventava mesmo antes da vacinação começar, se tornou uma realidade. Mas o próximo passo é incerto. Depende do que queremos com a vacina e das próximas mutações do vírus. Para prevenir infecções, talvez seja necessário reaplicar com certa frequência — o que é um desafio do ponto de vista de saúde pública.

Agora, para prevenir casos graves e mortes, é possível espaçar mais as doses, desde que elas sigam protegendo contra quadros graves mesmo frente às mutações, como tem acontecido. Mas não se sabe, ainda, se o esquema seria parecido com o da gripe, por exemplo.

Quantos dias devo ficar isolado se pegar Covid-19?

Antigamente, eram 10 dias para casos sintomáticos ou assintomáticos. As novas diretrizes do Ministério da Saúde, divulgadas em janeiro de 2022, mudaram a recomendação para 5 dias de isolamento para casos assintomáticos e sintomáticos, se a pessoa estiver sem sintomas no fim do período ou fizer um teste com resultado negativo.

Ao fim de sete dias dos primeiros sintomas, na ausência de sinais de doença, é possível sair do isolamento sem necessidade de refazer o teste. Aguardar ao menos uma semana, segundo os médicos, é mais seguro para reduzir os riscos de passar o vírus adiante.

Se no sétimo dia ainda houver queixas ou o teste de Covid-19 der positivo, deve-se prolongar o isolamento para 10 dias. Veja mais sobre o assunto aqui.

O que fazer se tive contato com um caso suspeito?

O ideal é fazer o teste cinco dias depois do contato com a pessoa, caso nenhum sintoma apareça, e permanecer isolado até lá por precaução. Agora, na presença de qualquer sintoma, mesmo que leve, é preciso fazer o exame no mesmo dia.

Só que, em um cenário de escassez de testes, está difícil fazer essa prova. Nesse caso, é recomendado praticar o autoisolamento por cinco dias (se estiver sem nenhum sintoma) e, se possível, e comunicar os empregadores sobre o assunto. Temos uma matéria sobre o assunto, clique para ler.

Vamos nos livrar do coronavírus um dia?

É muito provável que não. Ele deve se tornar endêmico: isto é, circula em níveis mais controláveis com uma letalidade tão baixa que não sobrecarrega os sistemas de saúde. Só que não se sabe quando chegaremos lá.

Diferente do que foi afirmado por aí, a Ômicron não representa “o fim da pandemia”. A tendência é que a próxima variante seja mais transmissível e ainda mais branda, por uma questão de evolução do próprio vírus, mas também pode acontecer de uma mutante mais preocupante — que escape das vacinas, por exemplo — surgir.

No momento, com a cobertura desigual das vacinas pelo mundo e a alta circulação do vírus, estamos dando muitas oportunidades para variantes surgirem.

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