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Prima do maracujá é rica em vitaminas A e C e ajuda fortalecer sistema imune

Maracujá-doce, também chamado de granadilla, tem contagem maior de algumas vitaminas, proteínas e fibras na comparação com a parente mais famosa

Por Maurício Brum
7 ago 2025, 14h51
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Maracujá-doce é menor do que o maracujá comum (Ivar Leidus/Wikimedia Commons)
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O maracujá-doce, também conhecido como granadilla nos países onde se origina, é um fruto parente do maracujá comum que ganhou fama por suas doses mais altas de vitaminas A e C, além de ter um gosto que costuma ser mais adocicado, como o nome indica.

Embora seja mais difícil de encontrar, ele é uma boa opção para incrementar ainda mais a saúde e adicionar um novo perfil de sabor à rotina se a ideia é ter mais variedade no cardápio.

Diferença para o maracujá comum

As duas frutas pertencem ao gênero Passiflora, o que as torna primas muito próximas em termos biológicos. Mas são espécies diferentes: o maracujá comum, mais conhecido, é uma Passiflora edulis, enquanto a granadilla é uma Passiflora ligularis.

As diferenças mais óbvias são percebidas já nos sentidos: o maracujá-doce é visualmente menor e, em termos gustativos, caracteriza-se pelo sabor menos ácido e mais adocicado. Ele também acaba sendo menos adaptável a outras regiões e é nativo dos Andes, enquanto o maracujá comum é encontrado mais facilmente em outras partes do mundo.

Nutricionalmente, os dois frutos têm características semelhantes, mas há variações.

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Um estudo detalhando as diferenças observou que o maracujá comum é mais rico em carboidratos e vitamina K1 (que não está presente na granadilla), enquanto o maracujá-doce ganha em vitaminas A, C e proteínas. Os dois são boas fontes de minerais, com pequenas mudanças de um para outro.

Além da espécie, vale observar que as contagens de macro e micronutrientes são muito influenciadas pelas condições de cultivo de cada fruta, então os números específicos podem variar bastante conforme a região do mundo em que ela foi plantada, dependendo das características de solo e clima.

Confira abaixo um comparativo entre as características encontradas pelos pesquisadores, considerando os níveis de 100 gramas de cada fruta, com exemplares colhidos no Vietnã:

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Nutrientes Maracujá comum (Passiflora edulis) Maracujá-doce (Passiflora ligularis)
Calorias (kcal) 60,38 42,56
Carboidratos (g) 13,44 8,44
Proteínas (g) 1,08 1,96
Gorduras (g) 0,26 0,11
Fibra (g) 0,29 1,14
Vitamina A (IU) 728 1.272
Vitamina K1 (µg) 50.280 não detectado
Vitamina C (mg) 29,160 32,110
Sódio (mg) 4,270 17,390
Potássio (mg) 386 447
Cálcio (mg) 3,460 4,610
Magnésio (mg) 18,390 22,310
Fósforo (mg) 37,280 20,920

Fonte: Hoang, Le-Son & Le, Nguyen-Kim-Thanh. (2024). Investigation on Phytochemicals and Nutritional Values of Three Passion Fruit Species Planted in Lam Dong Plateau. Natural Resources for Human Health. 5. 70-78. 10.53365/nrfhh/193575. 

Benefícios para a saúde

Nutrientes como a vitamina A e a C são importantes para a manutenção da boa saúde do sistema imunológico.

A vitamina A também é conhecida por sua importância para a visão. Já a vitamina C tem uma ação antioxidante protetora do organismo em diferentes aspectos, graças ao combate dos radicais livres, algo que ajuda a reduzir os riscos de uma série de doenças crônicas e associadas ao envelhecimento.

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O maracujá-doce também é mais apreciado no consumo in natura, sendo menos utilizado para preparar sucos, na comparação com o comum. Comer a fruta inteira é uma ótima maneira de obter as fibras encontradas na granadilla, que também estão presentes nela em maior quantidade do que na outra variedade de maracujá.

Fibras auxiliam na manutenção do funcionamento intestinal, prevenindo quadros de constipação, além de darem uma força na sensação de saciedade (bom para quem busca comer menos, de olho em perder peso) e na regulação de níveis de glicose e colesterol.

Lembre-se, porém, que apesar de todos os benefícios, a inclusão de uma fruta nova na rotina não substitui tratamentos indicados pelo médico. Além disso, os diferentes maracujás não devem ser pensados em termos de qual é melhor, mas como opções complementares que, de uma forma ou de outra, são bem-vindas para uma alimentação saudável.

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