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Vitamina K: para que serve e quais alimentos contêm esse nutriente

Mais conhecida como a vitamina da coagulação, ela também ajuda na saúde óssea e cardíaca. Saiba a melhor maneira de garanti-la através da dieta

Por Maurício Brum
23 fev 2024, 17h13

Um nutriente encontrado tanto em folhas verdes quanto em alimentos de origem animal, capaz de regular funções básicas do nosso organismo. Essa é a vitamina K, conhecida como a responsável por ajudar na cicatrização de feridas, mas envolvida em outras tarefas menos visíveis no funcionamento do corpo humano.

Parte do grupo de vitaminas lipossolúveis, ou seja, aquelas solúveis em gordura, ela também pode ser obtida através de alguns tipos de óleos vegetais.

Por ser abundante em vários grupos alimentares, costuma ser raro apresentar deficiência nesse nutriente – mas seu excesso também requer atenção. Vale conhecer também os sinais que o corpo dá caso a vitamina K esteja fora dos níveis adequados.

+Leia também: Vitaminas demais, saúde de menos: o lado perigoso desses nutrientes

Qual a função desse nutriente

A fama maior da vitamina K está na sua capacidade de sintetizar as proteínas responsáveis por coagular o sangue, auxiliando na cicatrização de ferimentos. O nome, por sinal, não é casualidade: o “K” foi escolhido pelo bioquímico dinamarquês Henrik Dam, que descobriu o nutriente em 1935 e decidiu identificá-lo pela inicial da palavra usada em seu país para a coagulação – koagulation.

Com o tempo, estudos demonstraram que essa vitamina também ajuda a regular os depósitos de cálcio no organismo, fortalecendo os ossos e protegendo o sistema cardiovascular de uma calcificação indesejada. Essas funções associam a vitamina K a um envelhecimento mais saudável, reduzindo os danos de doenças comuns na terceira idade.

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Mas atenção: embora uma alimentação variada e equilibrada costume bastar para garantir os níveis certos da vitamina, é bom conhecer os sinais de que algo vai errado. Uma falta do nutriente pode ser indicada pelo aparecimento inesperado de sangramentos que demoram a sarar. Essa deficiência em geral decorre de problemas gastrointestinais, que podem prejudicar a absorção da vitamina K.

Já o excesso do nutriente causa sintomas no sentido oposto: aumenta o risco de coágulos e de trombose. Vitamina K demais também pode levar a problemas no fígado.

Normalmente, a superdosagem não ocorre por via alimentar, mas em pessoas que tomam suplemento sem necessidade. Vale sempre contar com orientação médica antes de investir em qualquer vitamina extra.

Saiba quais alimentos são ricos em vitamina K

O Ministério da Saúde recomenda o consumo de ao menos 65 microgramas (mcg) de vitamina K por dia, uma quantidade que normalmente pode ser obtida através de uma dieta equilibrada e variada. Os principais alimentos com vitamina K são os vegetais verdes folhosos, como brócolis, rúcula, repolho e espinafre.

Em geral, se metade do seu prato for composto por salada que inclua alguns desses vegetais, já é possível atingir os níveis recomendados caso você não tenha problemas de absorção. Também é possível obter esse nutriente em alguns óleos vegetais, como oliva e soja, frutas como abacate e kiwi, e produtos de origem animal como ovo cozido e fígado.

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Já os suplementos de vitamina K podem ser orais ou aplicados por injeção. A vitamina K injetável é particularmente comum para recém-nascidos, utilizada de forma profilática para reduzir os riscos de hemorragia após o parto.

Existem diferentes tipos de vitamina K?

Embora a função do nutriente seja a mesma independentemente do subgrupo, é comum que a vitamina K seja identificada de quatro formas:

  • A K1 é aquela encontrada nos vegetais verdes
  • A K2 vem de alimentos de origem animal e também é produzida pela microbiota intestinal saudável
  • A K3 é encontrada em suplementos sintéticos
  • A dK integra os óleos vegetais.

Desses quatro tipos, a K2 é considerada aquela mais facilmente absorvida pelo corpo, enquanto a K1 é a que conta com mais alternativas para incluir o nutriente na alimentação.

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