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Os nutrientes e alimentos que ajudam a conquistar uma pele saudável

Uma dieta balanceada contribui para retardar o envelhecimento cutâneo. Conheça quais compostos têm um papel-chave nessa história

Por Dan Waitzberg e Natalia Lopes (Nutritotal)*
29 fev 2024, 17h14

Não são apenas avanços tecnológicos e novos cremes ou medicamentos que garantem uma pele saudável. A alimentação possui grande potencial na prevenção e no combate aos sinais do envelhecimento cutâneo.

A pele é o maior órgão do corpo. Seu envelhecimento, caracterizado pela formação de rugas e perda de elasticidade e firmeza, é um processo biológico complexo e longo. Ele é influenciado por fatores genéticos e ambientais, como alimentação, tabagismo, exposição ao sol e a poluentes. 

Olhando especificamente para alimentação, vale lembrar que os nutrientes, ao serem consumidos, são direcionados a várias células e utilizados, primeiramente, para manutenção de funções vitais. Por isso, os efeitos do consumo de alguns nutrientes sobre a pele são observados mais a longo prazo. 

Ainda assim, compostos como proteínas, ácidos graxos essenciais, vitaminas e substâncias antioxidantes desempenham papéis importantes na síntese e no metabolismo dos componentes da pele, na redução do dano oxidativo e na regulação de enzimas relacionadas ao envelhecimento cutâneo. Ou seja, eles contribuem para a manutenção da integridade da pele. 

Conheça, abaixo, alguns nutrientes que se destacam quando o assunto é beleza da pele: 

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Colágeno

Durante o processo de envelhecimento da pele, há uma diminuição dos níveis de colágeno na derme, camada mais interna da pele. Essa diminuição é responsável ​​pelo desenvolvimento de rugas e perda de elasticidade.

O conhecimento sobre esse fato fez surgir inúmeros suplementos com colágeno hidrolisado no mercado, bem como estudos que avaliam os benefícios associados a essa suplementação. 

Os cientistas apontam que a suplementação de 1 a 5 gramas de colágeno hidrolisado por dia pode resultar em melhora de alguns aspectos da pele, como hidratação, flacidez e redução de rugas. 

Mas vale lembrar que, para ter esse efeito, a pessoa precisa estar bem nutrida, ou seja, sem nenhuma deficiência em outras partes do corpo. Isso porque o colágeno é a proteína mais abundante do organismo, presente na maioria dos nossos órgãos e tecidos. 

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Além disso, para ser utilizado de maneira adequada, o colágeno precisa estar acompanhado de água e alguns nutrientes, como a vitamina C

+Leia também: Argila branca: ela ajuda a evitar o envelhecimento da pele e como usar?

Vitaminas

As vitaminas, principalmente aquelas com propriedades antioxidantes (A,C,D e E), previnem o envelhecimento da pele ao combater a produção de radicais livres. 

A exposição aos raios ultravioletas (UV) associada a alimentação de baixa qualidade estimula a produção excessiva de radicais livres, a inflamação e a liberação de citocinas pró-inflamatórias, fatores que aceleram o envelhecimento da pele – e também contribuem para as alterações na síntese de colágeno. 

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Em particular, ao falar de vitamina A, estávamos nos referindo também aos carotenoides, que são seus derivados e possuem propriedades antioxidantes. Entre os carotenoides de destaque para a saúde da pele estão: astaxantina, luteína, licopeno e retinol (muito usado em produtos tópicos). 

Os carotenoides melhoram a pele naturalmente envelhecida, promovendo a deposição de novo colágeno e prevenindo a sua degradação. 

Lembre-se, no entanto, que esses nutrientes podem ser adquiridos através de alimentos, principalmente os de cor amarela, laranja e vermelha, como batata doce, tomate, couve, espinafre, fígado, gema de ovo, manga, peixe gorduroso e mamão, não havendo necessidade de suplementação.

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Ômega-3

E por falar em peixes gordurosos, esses também são fontes de uma gordura boa, os ácidos graxos do tipo ômega-3, que possuem importante perfil anti-inflamatório. 

Eles agem em favor do colágeno, ao reduzir sua degradação e contribuir para o aumento das fibras elásticas na derme. 

Probióticos

Consumidos através de iogurte, kefir, pasta de missô e bebidas fermentadas, os probióticos contribuem para saúde intestinal, por exemplo, ao otimizar a absorção dos nutrientes.

Além disso, seu consumo regular, principalmente de Lactobacillus acidophilus, tem sido associado a diversos mecanismos que protegem a pele contra danos oxidativos e raios UV. 

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Nutrientes antioxidantes

Alguns alimentos e compostos bioativos, com ação antioxidante, também têm sido associados com a melhora da pele. É o caso de coenzima Q10, cúrcuma, ginseng e polifenóis, presentes em frutas, chocolate, chá verde e vinho tinto. 

Esses compostos devem ser adquiridos, principalmente, através da alimentação, já que ainda não está bem estabelecida a dose mais indicada para se obter efeitos benéficos na pele por meio de suplementação. 

É fundamental destacar que a melhoria da saúde da pele não deve depender exclusivamente da suplementação oral ou do consumo dos alimentos citados acima. Uma abordagem integrada que combine intervenções dietéticas com cuidados tópicos oferece os melhores resultados. 

Além disso, seguir uma alimentação equilibrada, com consumo limitado de açúcar, gorduras e produtos industrializados, parece complementar todas as demais ações para alcançar uma pele saudável e evitar o seu envelhecimento acelerado.

*Este texto foi produzido pelo Nutritotal em uma parceria exclusiva com VEJA SAÚDE.

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