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Não beber álcool virou tendência? Mais jovens estão reduzindo consumo

Pesquisa mostra que geração Z consome menos e outras faixas reduzem a ingestão. Em paralelo, cresce pressão para maior taxação de bebidas no país

Por Ingrid Luisa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 ago 2024, 09h07
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A vez dos mocktails: os drinks agora são sem álcool! (Foto: Shana Novak/Getty Images)
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Beber para comemorar, beber para se soltar, beber para matar a sede. Antes, tudo era desculpa para o brasileiro pedir uma cervejinha.

Mas isso está mudando com a nova geração. Segundo pesquisa da MindMiners, 55% da geração Z não consome fermentados e destilados por não gostar do sabor nem dos efeitos nocivos do álcool. E, entre as pessoas que bebem, 33% reduziram a ingestão.

“É uma oportunidade para a indústria inovar, trazer outros sabores, versões sem álcool e experiências diferentes para tentar recuperar o público”, avalia Flávia Rodrigues, especialista da MindMiners.

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Dados da pesquisa “O dossiê das bebidas”, realizada MindMiners. (Gráficos: Editoria de arte/Veja Saúde/SAÚDE é Vital)

Até porque cresce o cerco ao álcool. As organizações Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde lançaram a campanha “Quer uma dose de realidade?”, defendendo um imposto maior sobre as bebidas a fim de desestimular o consumo elevado no país.

Segundo pesquisa realizada pelas entidades, 62% do público concorda com a medida.

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Lembrando que, não existe dose segura de álcool: a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma declaração no periódico The Lancet Public Health afirmando que não existe limite seguro de bebida alcoólica que não comprometa a saúde.

Ela aponta que ocorrem 3 milhões de óbitos todo ano por abuso de álcool.

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Dados da pesquisa “RESET Álcool: Percepções, atitudes e apoio à políticas de álcool”, realizado pela Vital Strategies. (Gráficos: Editoria de arte/Veja Saúde/SAÚDE é Vital)

+Leia Também: Intoxicação alcoólica: por que é perigoso beber em excesso?

Malefícios etílicos

Álcool é uma droga lícita que faz mal à saúde

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Doenças no fígado
Hepatite e cirrose são consequências comuns do abuso de álcool — e podem levar à morte.

Acidentes de trânsito
O Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) estima que morra um brasileiro por hora no trânsito devido ao álcool.

Dependência
No Brasil, 1,4% da população sofre com a dependência etílica, uma doença crônica e multifatorial.

Violência
Estudos alertam que a gravidade das agressões (contra mulheres e crianças) é pior quando há bebida no meio.

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Danos cerebrais
Além do prejuízo a diversos órgãos, efeitos depressores do sistema nervoso podem alterar o cérebro no longo prazo.

+Leia Também: Reprova no bafômetro? Entenda o caso dos pães de forma com álcool

Dicas para baixar o consumo de álcool:

1) Compartilhe a decisão
Tornar a iniciativa pública ajuda a evitar convites inoportunos.

2) Reduza aos poucos
Se ingere todo dia, tente restringir apenas ao fim de semana.

3) Atenção ao tamanho
Quando o drink vem em copo grande, a tendência é exagerar.

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4) Coma antes ou durante os goles
Isso corta a vontade de beber mais e ajuda a maneirar.

5) Alterne álcool com água
Não há necessidade de perder a linha. Mantenha a hidratação.

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