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Chocolate com azeite? Sim! A dupla turbina a saúde cardiovascular

Estudo feito na Itália descobre que adicionar azeite ao chocolate amargo previne a aterosclerose - causa de complicações como infarto, morte súbita e AVCs

Por Giovana Feix
Atualizado em 14 fev 2020, 18h23 - Publicado em 6 set 2017, 15h50

Você pode até ser fã desses dois ingredientes isoladamente – mas provavelmente nunca cogitou misturá-los. Felizmente, porém, alguém fez isso em nome da saúde: pesquisadores da Universidade de Pisa, na Itália, revelaram que o chocolate amargo se torna mais benéfico à saúde cardiovascular quando enriquecido com azeite de oliva extravirgem.

A curiosa combinação, ao que parece, auxilia até mesmo indivíduos com fatores de risco para piripaques no coração. É que o chocolate turbinado foi capaz de diminuir nessa turma o risco da aterosclerose — um estreitamento das artérias que pode levar a infartos, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais. Essas complicações, cabe lembrar, estão entre principais causas de morte do mundo.

Participaram das análises 26 voluntários — todos com pelo menos três fatores de risco para doenças cardiovasculares (histórico na família, hipertensão, dislipidemia ou tabagismo). Durante 14 dias, eles receberam 40 gramas do doce enriquecido com azeite de oliva extravirgem. Aí, passaram outras duas semanas experimentando um chocolate amargo com 2,5% de um tipo de maçã em sua composição.

 

 

Por meio de exames de sangue e urina, os cientistas descobriram que o chocolate com azeite de oliva aumentou a presença de células que mantém a saúde dos vasos sanguíneos. O alimento ainda catapultou os índices do “bom” colesterol, o HDL, e diminuiu a pressão sanguínea. E a versão com maçã? Ela também trouxe benefícios, porém menos significativos.

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Se a tal descoberta parece improvável, a gente explica — ou deixa uma especialista fazer isso. “Frutas e verduras exercem seus efeitos protetores através de polifenóis vegetais, que são encontrados no cacau, no óleo de oliva e nas maçãs”, esclarece Rossella Di Stefano, cardiologista da Universidade de Pisa, em entrevista à Sociedade Europeia de Cardiologia. Ao combinar fontes desses polifenóis, portanto, você estaria engolindo doses adicionais de aliados do peito.

Nem precisamos falar que esses dados precisam ser replicados por outros trabalhos — e que não há um chocolate amargo com azeite nos mercados. Ainda assim, Rossella dá um recado importante: “Nosso estudo sugere que o azeite de oliva extravirgem pode ser um bom aditivo à comida”, esclarece por fim Rossella Di Stefano. Seja no chocolate, seja na salada.

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