5 óleos para substituir o azeite de oliva, que está caro
Nenhuma outra gordura vegetal é tão saudável quanto o suco das oliveiras. Mas, em época de vacas magras, conheça outras opções
Não há gordura vegetal mais saudável e completa que o azeite de oliva, suco natural de oliveiras maduras prensadas.
Além de não passar por processamento industrial, o sumo das azeitonas é um dos trunfos da dieta mediterrânea, eleita a mais equilibrada do planeta. É rico em gorduras insaturadas e compostos antioxidantes, que reduzem a formação de radicais livres no organismo.
Mas, não há como negar que o ingrediente está caro: do ano passado para cá, o valor do vidro aumentou em cerca de 50%. E, pesando no bolso, é hora de considerar opções. Veja algumas:
+Leia Também: Por que o azeite ficou tão caro e como não deixar faltar em casa
Óleo de soja
Uma das gorduras mais comuns e baratas do mercado é boa opção para cozinhar, mas não para ser usado cru, devido ao alto grau de processamento e refinamento da sua composição.
Tem um ponto de fumaça bem alto, ideal tanto para ir ao fogo, podendo ser usado para fritar, assar ou refogar. Também contém gorduras insaturadas, benéficas à saúde.
+Leia Também: Óleos essenciais: o que um cheiro pode fazer por você?
Óleo de girassol
Por conta do sabor neutro e ponto de fumaça elevado, é bem comum na culinária. Grande fonte de gorduras monoinsaturadas e ideal para todas as preparações culinárias – mas não é recomendado consumir na salada crua.
Apesar dos benefícios, cuidado com o excesso: ele também é rico em ômega-6, e a grande quantidade pode atuar na elevação do LDL (colesterol ruim) ao invés de sua redução.
Óleo de patuá
Conhecido como “azeite de oliva” amazônico, ele é famoso na indústria cosmética por fortificar os cabelos, mas também é um ótimo ingrediente para inserir na alimentação.
Assim como o azeite de oliva, o óleo de Patuá possui predominantemente gordura insaturada na sua composição, com cerca de 80% de ácidos graxos monoinsaturados e 3% de poli-insaturados, que ajudam a elevar o colesterol considerado “bom” (HDL) e diminuem o “ruim” (LDL).
Mais comum no Norte do país, mas pode ser achado em casa de cereais em outras regiões.
Óleo de gergelim
Tem um sabor mais forte, típico da culinária asiática, mas, para quem gosta, pode ser uma boa opção.
O natural, extraído das sementes brancas do gergelim, é considerado o mais benéfico para a saúde: além de ser rico em gordura insaturada, ainda possui bastante antioxidantes vindos da sua semente.
Tem um ponto de fumaça baixo, então não é indicado para altas temperaturas: pode refogar, mas não fazer fritura em imersão.
+Leia Também: Óleo de rosa mosqueta: para que serve, quais são os benefícios e cuidados
Óleo de linhaça
A linhaça, rica em fibras, gera um óleo natural e bem interessante a partir da prensagem das sementes. Ele é cheio de propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e rico em ômega-3, o que é super positivo para a saúde.
Possui um sabor característico e não deve ir para o fogo, por conta do baixíssimo ponto de fumaça. Prefira utilizar no tempero de saladas e pratos crus.