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Endorfina: saiba como funciona esse “hormônio da felicidade”

Conhecida como o analgésico natural do corpo, a substância é responsável pelo sentimento positivo que sucede a prática de atividades físicas

Por Luana Pazutti
9 ago 2024, 17h30
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Alterações nos níveis de endorfina modificam o humor (cookie_studio/Freepik)
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Sabe o sentimento de bem-estar que sucede a prática de exercícios físicos? O sorriso que aparece quando estamos apaixonados? Ou a satisfação de comer um quadradinho de chocolate? Essas sensações estão atreladas à endorfina, um hormônio neurotransmissor que atua junto aos centros de recompensa.

Integrando o “quarteto da felicidade”, que é composto ainda pela dopamina, serotonina e ocitocina, essa substância atua no alívio da dor e diminuição do estresse.

+Leia também: À caça de dopamina: quando a busca pelo prazer gera sofrimento

O que é e como funciona a endorfina?

As endorfinas são produzidas pela glândula cerebral hipófise. Essas substâncias se conectam aos centros de recompensa do cérebro, chamados de receptores opioides, e carregam sinais pelo sistema nervoso.

A palavra endorfina deriva de “endo”, que significa “interno”, e “morfina”, que é um analgésico opiáceo. O hormônio, portanto, é liberado quando o corpo sente dor ou estresse.

Nesse caso, o sistema nervoso envia sinais ao cérebro, que o produz para bloquear as células nervosas que estão sentindo a dor. Isso auxilia o organismo a funcionar em meio a situações estressantes.

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A importância da endorfina

Consideradas um analgésico natural do corpo, as endorfinas estão associadas a uma série de benefícios. O alívio dos sintomas de depressão, estresse e ansiedade é o principal deles.

Além disso, o hormônio colabora para a melhora da autoestima e auxilia na regulação do apetite. Para as gestantes, há mais um benefício: a substância ajuda a reduzir a dor do parto.

Endorfina baixa, e agora?

As endorfinas são essenciais para a liberação de outro integrante importante do “quarteto da felicidade”: a dopamina, responsável pela regulação do humor. Logo, uma das consequências de sua insuficiência é a depressão.

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Ansiedade, dores, vícios, dificuldades para dormir e ações impulsivas também podem ser desencadeadas pela falta do hormônio. Essa deficiência, por sua vez, ainda eleva os riscos de fibromialgia, uma condição que causa dores crônicas.

Como estimular a produção da endorfina?

Uma das principais maneiras de impulsionar a liberação de endorfinas é a prática de exercícios físicos. Quanto mais você se movimenta, mais hormônios são produzidos. Corrida, dança e natação podem ser grandes aliadas para isso. Outras atividades estimulam o hormônio, entre elas:

  • Meditação: respirar profundamente pode acalmar a mente e proporcionar alívio.
  • Relações sexuais: são as endorfinas que permitem a liberação de alguns hormônios envolvidos no amor.
  • Música: cantar ou tocar instrumentos produz uma descarga de endorfinas, que pode até aumentar a tolerância à dor.
  • Risadas: além de estimular esse hormônio, uma gargalhada pode aumentar os níveis de serotonina e dopamina.
  • Alimentação: o chocolate, por exemplo, possui substâncias que impulsionam a liberação dos neurotransmissores relacionados ao bem-estar.
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Ver um filme, se apaixonar, escutar música, receber uma notícia boa, relaxar ao ar livre, fazer voluntariado ou conversar com amigos também podem corroborar para a produção do hormônio.

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