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Um retrato inédito do câncer de próstata no Brasil

Ele é o segundo tumor mais frequente entre a população masculina e, se nada for feito, sua mortalidade vai aumentar nos próximos anos

Por André Biernath
Atualizado em 25 jun 2020, 08h18 - Publicado em 19 jun 2020, 15h46

Mesmo com as constantes aprovações de remédios e técnicas cirúrgicas, a realidade do câncer de próstata no país não é das melhores. É isso que aponta uma investigação do Instituto Vencer o Câncer, em parceria com a Bayer.

Após análise de indicadores e estimativas, o estudo escancara uma série de fragilidades no diagnóstico e no tratamento dessa doença no Brasil, como a falta de máquinas para realizar a radioterapia e o uso excessivo de certas medicações.

“Vemos também uma falha na detecção precoce: cada vez mais os pacientes chegam com o tumor avançado, especialmente na rede pública”, observa o oncologista Fernando Maluf, um dos líderes do trabalho.

A mortalidade por câncer de próstata a cada 100 mil homens dobrou no país entre 1996 e 2017
(Gráfico: Letícia Raposo/SAÚDE é Vital)

Para frear o avanço da doença

A darolutamida, das empresas Bayer e Orion Corporation, vem ampliar o arsenal terapêutico contra o câncer de próstata. Liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ela será utilizada em casos avançados em que as células cancerosas não se espalharam para outras partes do organismo — processo conhecido como metástase.

“Nesse paciente, costumamos prescrever a hormonioterapia, que bloqueia a ação da testosterona no organismo e impede que o tumor cresça e se espalhe”, conta o uro-oncologista Murilo Luz, do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. Nos estudos que serviram de base para a aprovação, os voluntários que, além da hormonioterapia,  tomaram a darolutamida ficaram 40 meses sem metástase, ante 18 meses daqueles que receberam apenas o tratamento-padrão. 

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