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Síndrome de Cushing: entenda o excesso de cortisol no organismo

Problema de saúde ocorre quando os níveis do hormônio saem do controle

Por Maurício Brum
27 set 2024, 15h47
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Superprodução de cortisol ocorre nas glândulas adrenais (na imagem, a parte amarela acima do rim à direita) (gstudioimagen1/Freepik)
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A síndrome de Cushing é uma doença rara e, justamente por isso, pode gerar incerteza em pacientes e dificuldades de diagnóstico para os médicos. O problema ocorre quando os níveis de cortisol no organismo estão muito acima do normal. Por essa razão, a condição também é conhecida como hipercortisolismo.

Esse problema costuma estar relacionado ao uso de medicamentos ou a problemas na glândula pituitária. Embora tenha tratamento, a síndrome pode até matar se não for identificada e abordada da maneira correta. Por isso, vale conhecer mais sobre ela.

+Leia também: Cortisol: o que significa se hormônio do estresse está alto

O que causa a síndrome de Cushing?

Você deve conhecer o cortisol como o “hormônio do estresse”. A alcunha é autodescritiva: quando estamos desconfortáveis ou preocupados, aumenta a circulação de cortisol no organismo. No entanto, no caso da síndrome de Cushing isso não é um fator preponderante.

Quando a síndrome acontece, geralmente o cortisol circulante aumentou por consequência do uso prolongado de alguns medicamentos, como corticosteroides usados no tratamento de asma ou artrite reumatoide, ou em função de um tumor na glândula pituitária (hipófise) – que leva à superprodução do hormônio pelas glândulas adrenais.

Quais os sintomas?

A síndrome de Cushing tem sintomas inespecíficos. Isso significa que eles podem ser facilmente confundidos com sinais de outras doenças, o que dificulta o diagnóstico. Além disso, nem sempre os incômodos que afetam uma pessoa vão se manifestar em outra.

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Mesmo sem haver uma lista universal de sintomas, é recorrente que pacientes com Cushing apresentem:

  • Aumento de peso e/ou inchaços na região do rosto, abdômen, peito e pescoço
  • Dificuldade de cicatrização de ferimentos
  • Hipertensão
  • Diabetes

Outros sintomas podem incluir fraqueza muscular, fadiga, alterações de libido e problemas de visão. Em crianças, a síndrome de Cushing também pode afetar o crescimento.

Médicos devem ficar atentos aos sintomas para solicitar exames capazes de mensurar os níveis de cortisol (algo que pode ser feito em testes de sangue, de urina e até de saliva, conforme o caso), o que pode reforçar a suspeita da síndrome.

Testes complementares podem ser necessários para determinar a causa de fundo, como quando há um tumor na hipófise, o que exige exames de imagem.

A síndrome de Cushing tem tratamento?

O problema pode ser tratado, mas a abordagem depende da causa de fundo. Se a síndrome de Cushing é causada pelo uso de determinados medicamentos, uma avaliação médica deve ser realizada para determinar se eles podem ser substituídos por outros fármacos ou se é o caso de reduzir a dosagem.

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Quando o Cushing é ocasionado por um tumor, essa alteração deve ser tratada, o que pode envolver técnicas como cirurgia, radioterapia e quimioterapia, entre outras opções, conforme o caso e a análise da equipe que cuida do paciente.

Em algumas situações, de forma temporária enquanto a causa subjacente não é sanada, podem ser indicados medicamentos direcionados para baixar os níveis de cortisol.

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