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Cortisol: o que é e o que significa se hormônio do estresse está alto

Exames que medem se esse hormônio está baixo ou alto ajudam inclusive a identificar doenças perigosas. Conheça o cortisol e suas funções no corpo

Por João Antonio Streb
28 fev 2024, 13h53

Produzido nas glândulas suprarrenais, localizadas logo acima de cada rim, o cortisol é famoso pelo apelido de “hormônio do estresse”. Exatamente por isso, é preciso cuidado para não se confundir sobre o que ele realmente faz no organismo.

Para ficar claro: o cortisol não causa estresse. Na realidade, ele inclusive funciona como parte da resposta natural (e necessária) de defesa a situações ameaçadoras. E suas funções no corpo humano vão muito além disso, como você verá abaixo.

+Leia também: Bom humor é o melhor antídoto contra o estresse

Qual a função do cortisol

Visto como vilão por, de fato, estar presente em momentos de estresse, a função do hormônio não é tão simples. Quando ficamos expostos a situações assim, as glândulas suprarrenais liberam o cortisol na corrente sanguínea.

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Essa liberação aumenta a pressão arterial e a dispersão de glicose no sangue, resultando no aumento momentâneo da força muscular. O ônus é que o corpo diminui o ritmo de outros processos, como a criação e renovação de tecidos.

Isso é um resquício de nosso passado: em outros tempos, picos de cortisol eram necessários para os primeiros humanos sobreviverem a situações de perigos cotidianos.

Só que a biologia não acompanhou a mudança no estilo de vida ao longo dos milênios e, hoje, o hormônio também é liberado em situações estressantes que não são resolvidas tão rapidamente como era, por exemplo, fugir de um predador.

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Se o cortisol originalmente era um impulso para lidar com situações pontuais de tensão, os estressores mais difusos que temos hoje, como demandas do trabalho ou instabilidades econômicas, podem manter o hormônio constantemente elevado. As respostas do corpo ao estresse crônico, por sua vez, levam a uma série de de problemas de saúde.

Além dos momentos de tensão, o cortisol também ajuda a regular o ciclo circadiano. Ele tem um pico de liberação quando acordamos e segue entrando no organismo em doses menores durante o dia, auxiliando a regular o estado emocional, a atenção, a resposta imunológica, a rotina de sono e efeitos imunossupressores e anti-inflamatórios.

O que significa o cortisol alto

Ter cortisol demais é mais comum do que  ter de menos. Com o tempo, o excesso desse hormônio gera sintomas como:

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  • Fadiga
  • Oscilações de humor
  • Perda de apetite
  • Irritações na pele
  • Perda de peso
  • Alterações na pressão arterial

A longo prazo, um cortisol desregulado para cima pode ajudar a desencadear problemas como depressão, hipertensão e diabetes.

E o cortisol baixo, o que é?

No curto prazo, os sintomas de uma produção baixa do hormônio podem não ser tão diferentes daqueles vistos em quadros de cortisol alto. Também podem ocorrer dores musculares e articulares e pressão arterial baixa.

Mas uma queda nos níveis de cortisol favorece infecções mais frequentes e está associada à insuficiência adrenal.

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O que faz o cortisol ficar desregulado

Hábitos não saudáveis induzem o corpo a trabalhar pesado o tempo todo, mas algumas doenças podem afetar a síntese do hormônio além do estresse puro e simples.

Um exemplo é doença de Addison, também conhecida como insuficiência adrenal primária, um processo autoimune onde as glândulas param de produzir hormônios como o cortisol.

Já o excesso de cortisol é nomeado como síndrome de Cushing, podendo ser causado por uso prolongado de medicamentos com cortisona (um corticoide artificial) ou até mesmo por tumores na região das glândulas responsáveis por regular a produção.

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Quando fazer o exame que dosa o cortisol?

Em suspeitas de casos como esses, o médico pode solicitar diferentes tipos de exame que medem a quantidade desse hormônio. Ele pode ser avaliado em amostra de saliva, sangue e urina.

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