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Perda de peso não intencional pode indicar um câncer, diz estudo

O emagrecimento sem explicação foi associado a dez tipos de tumores em uma pesquisa gigantesca

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 30 nov 2018, 18h13 - Publicado em 20 abr 2018, 17h00

Manter-se no peso ideal é um fator protetor contra o câncer, mas emagrecer sem querer é um sinal de alerta importante para a doença, avisa estudo conduzido pelas Universidades Oxford e Exeter, ambas da Inglaterra. A pesquisa, publicada recentemente no jornal científico British Journal of General Practice, é a primeira investigação profunda sobre o assunto.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas revisaram 25 trabalhos, que envolveram informações de nada menos do que 11,5 milhões de indivíduos com idades variadas. Eles notaram que o registro de perda de peso não intencional era o segundo maior preditor de tumores colorretais, de pulmão, pâncreas e rins, além de estar associado a outros tipos de câncer.

Para ter ideia, em mulheres acima de 60 anos, a queda repentina no ponteiro da balança aumentou em 6,7% o risco de encarar um tumor. Nos homens, o perigo aumentou mais de 14%. Segundo os protocolos da saúde pública britânica, um risco acima de 3% já é considerado um fator de ‘investigação urgente’.

A importância do clínico geral

“Nós sempre soubemos que o emagrecimento não-planejado pode significar câncer, mas esse estudo reúne toda a evidência publicada e demonstra que a investigação disso deve ser um foco de esforço para salvar vidas”, comentou o microbiologista e expert em diagnóstico de câncer Willie Hamilton, da Universidade de Exeter, coautor do estudo, em comunicado à imprensa.

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O trabalho chama a atenção para a necessidade de analisar bem os indivíduos, especialmente após os 60 anos, que reportam peso perdido e outros sintomas não-específicos no consultório do clínico geral – que costuma ser a porta de entrada desses casos.

O próximo passo dos experts é estabelecer qual a quantidade de quilos perdidos que deveria ligar o sinal de alerta, algo que não está claro nessa primeira pesquisa, já que os estudos avaliados utilizaram medidas diferentes. De qualquer maneira, fica o recado: enxugar as medidas sem explicação merece um olhar mais apurado.

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