Sim, homens também podem sofrer com a infecção urinária
As mulheres compõem a maioria esmagadora das vítimas desse mal - mas isso não quer dizer que os homens não possam contraí-lo
É muito provável que não seja surpresa alguma, se te dissermos que metade das mulheres do mundo inteiro vão sofrer com a infecção urinária pelo menos uma vez ao longo de suas vidas. Mas e os homens? Será que eles também têm de ser preocupar com este mal?
“Potencialmente, todos nós corremos o risco de ter a condição, porque as bactérias por trás dela já estão em nosso organismo”, explica a médica Leda Lotaif, diretora da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Indivíduos do sexo masculino, portanto, também podem ser vítimas dela.
A proporção é muito menor (para cada 10 mulheres afetadas pela cistite, apenas um homem contrai a infecção), mas não custa nada prestar atenção, não é mesmo? Fique por dentro de todas as particularidades dessa doença nos homens:
Eles são minoria entre as vítimas da doença porque as bactérias têm mais dificuldade de viajar pela uretra deles (maior que a feminina), mas também porque, durante o sexo, eles expelem por ali um líquido antimicrobiano. Tem mais: os homens fazem xixi o tempo todo e em qualquer lugar, o que diminui a probabilidade de enfrentar o tormento. Só que essa proteção costuma ter prazo de validade: vai até os 50 anos, período em que o aumento da próstata tende a acontecer.
Trata-se de um fenômeno natural à idade, mas que pode resultar no aprisionamento de urina na bexiga, cenário ideal a infecções. “Nesse caso, é preciso usar medicação para melhorar o esvaziamento do órgão”, diz o urologista Walter Koff, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ou partir para tratamentos que reduzam o volume da próstata em si.
Medidas protetoras
Cuide-se
Relação sexual segura e boa higiene ajudam a evitar os chabus infecciosos – em si e na parceira.
É a próstata?
Queixas ligadas à infecção urinária após os 50 anos pedem avaliação da glândula masculina.
Libera a comporta
Se a cistite for confirmada, não raro é preciso apelar para remédios que estimulam a bexiga.
Dose certa
Nada de usar antibiótico a menos ou a mais que o plano proposto pelo especialista.