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Saiba quantos passos dar por dia para reduzir risco de morte quase pela metade

Estudo recente sugere nova quantidade de passadas suficientes para ajudar a diminuir o risco de doenças crônicas e demência

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 ago 2025, 09h46 - Publicado em 20 ago 2025, 09h38
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Benefícios de passos para a saúde são alvo de diversos estudos (Foto: Lindsay Henwood/Unsplash)
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Se você é uma pessoa ligada no noticiário de saúde, provavelmente já se deparou por aí com alguma reportagem sobre os benefícios para a saúde de se dar determinada quantidade de passos diários.

Em geral, os textos jornalísticos reproduzem resultados de estudos, como este, publicado no periódico JAMA Internal Medicine, que destacam uma quantidade alta de passadas, na casa dos 10 mil por dia meta impraticável para muita gente.

Para quem não tem tempo, fôlego ou disposição, aqui vai uma boa notícia: talvez não sejam necessárias tantas pernadas para se colher as benesses de caminhar dentro de um período de 24 horas.

+ Leia também: Horas sentado, anos perdidos: malefícios do comportamento sedentário

Um novo estudo, recém-publicado na revista The Lancet Public Health, sugere que 7 mil passos podem ser suficientes para ajudar a diminuir o risco de doenças crônicas, declínio cognitivo e morte.

Como foi feito o estudo

Os cientistas escrutinaram mais de 30 trabalhos publicados sobre o tema.

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O grupo avaliou parâmetros como risco de mortalidade por todas as causas, demência, quedas, doenças cardiovasculares, sintomas depressivos, diabetes tipo 2 e mortalidade por câncer. Além disso, analisou diferentes quantidades de passos, incluindo 2 mil, 4 mil e 7 mil por dia.

Com a revisão da literatura científica, os pesquisadores identificaram que, em comparação aos 2 mil passos diários, o percurso de 7 mil passadas reduziu o risco de morte em 47%, indicador semelhante ao observado na caminhada mais longa de 10 mil.

No contexto do coração, o salto de 2 para 7 mil passos ao dia mostrou uma queda de 25% na incidência de doenças cardiovasculares e de 47% nos óbitos ocasionados por esses agravos.

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“Fica evidente que a atividade física faz sentido, que temos que priorizar esse tipo de indicação [caminhada] e que um volume mínimo de 7 mil passos já fornece benefícios objetivos em relação a desfechos cardiovasculares maiores”, comenta o médico cardiologista Leandro Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

+ Leia também: Caminhada japonesa: tendência fitness faz sentido na sua rotina?

Os benefícios também se estenderam ao cérebro, com uma queda de 38% no risco de demência entre os caminhantes de 7 mil pegadas – uma redução de 7% em comparação aos de 10 mil.

Já as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2 caíram 22% ao dar 10 mil pisadas em 24 horas e reduziram para 27% às 12 mil.

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Os autores defendem ainda a realização de estudos complementares para a compreensão de como as metas de passos podem variar de acordo com fatores como idade, estado de saúde, localidade e populações diversas, por exemplo.

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