Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

DNA em fezes flagra câncer colorretal

Exames em desenvolvimento podem agilizar diagnósticos no futuro

Por Larissa Beani
29 jun 2024, 06h00
dna-fezes-cancer
Exames em teste procuram dar maior precisão e rapidez ao diagnóstico do câncer colorretal (artisteer/Getty Images)
Continua após publicidade

Até 2040, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que o número de novos casos de câncer colorretal — hoje estimados em 1,9 milhão anuais — cresça 63%, chegando a 3,2 milhões ao ano.

Para enfrentar esse cenário, cientistas estão desenvolvendo novas técnicas de detecção do tumor, mirando o diagnóstico precoce para melhorar as chances de sobrevivência à doença.

Nos Estados Unidos, foi criado um teste de DNA que identifica, em amostras de fezes, marcadores de tumores intestinais com 94% de precisão.

+ Leia também: Câncer colorretal é um dos mais preveníveis

“Comparada ao teste imunoquímico fecal, usado atualmente, essa nova geração de exames teve uma sensibilidade superior tanto para o câncer colorretal quanto para pólipos pré-cancerosos avançados”, afirma o gastroenterologista Thomas Imperiale, líder do empreendimento.

A tecnologia foi testada em mais de 21 mil voluntários, mas ainda precisa ser aprimorada até ser aprovada para a prática clínica.

Continua após a publicidade

Caça de tumores pelo sangue

Ainda em busca de revolucionar o diagnóstico do câncer colorretal, outro time americano criou um exame capaz de detectar o problema a partir de fragmentos de DNA dispersos na corrente sanguínea.

Após analisar quase 8 mil amostras, o teste registrou uma sensibilidade de 83% para a identificação de tumores. O exame, porém, não performou bem quando os alvos foram as lesões pré-cancerosas: ele só reconheceu 13% delas.

A exemplo do método que apura DNA em fezes, os resultados foram publicados no reputado periódico The New England Journal of Medicine.

Continua após a publicidade

+ Leia também: A biópsia líquida e a caça ao câncer pelo sangue

Atenção!

Presença de sangue nas fezes, mudanças nos hábitos intestinais, cansaço e perda de peso são sinais de alerta. A partir da suspeita clínica, exames para confirmar ou excluir o diagnóstico são solicitados, como análise de sangue em fezes e colonoscopia.

Ultrassonografias, ressonâncias magnéticas e tomografias são recursos complementares.

No Brasil, cerca de 45 mil novos casos são diagnosticados a cada ano.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.