Apertar o passo nem sempre faz a gente chegar rapidamente onde deseja. Em estudo da Universidade Duke, nos Estados Unidos, 237 pré-diabéticos — quando a taxa de açúcar está alterada, porém não atingiu um patamar que define a condição — foram separados segundo diferentes tipos de treino. Após seis meses, a turma com ritmo cadenciado na esteira exibiu uma melhora de 6,4% na tolerância à glicose.
Já na que suava aos montes, o incremento foi de 1,2%. E isso sendo que ambos os grupos percorriam a mesma distância, ou seja, 23 quilômetros, a cada sete dias. “A questão é que, para cumprir tal meta, uma atividade moderada demanda cerca de oito horas”, avisa o cardiologista Cris Slenz, autor do artigo. “Talvez valha a pena elevar a intensidade em alguns momentos para não ocupar tanto a agenda”, arremata.
Combinação perfeita: exercício e alimentação saudável
No experimento, os cientistas ainda testaram o impacto de uma dieta balanceada em conjunto com a malhação. Como não poderia deixar de ser, o combo acarretou benefícios adicionais. Para ser exato, ele aprimorou em 9% a tolerância à glicose. Não é pouca coisa.