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Dispositivos vestíveis são a tendência fitness do ano, diz pesquisa

Levantamento que ouve profissionais da área em todo o mundo destaca, pela segunda vez consecutiva, o papel dos chamados "wearables" na atividade física

Por Fabiana Schiavon
17 jan 2023, 18h17
pessoa utilizando smartwatch
Relógios inteligentes estão entre os dispositivos vestíveis mais populares entre quem treina. (Foto: Luke Chesser/Unsplash/Divulgação)
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Os dispositivos vestíveis devem ser protagonistas no mercado da atividade física em 2023. É o que prevê a mais recente edição de uma pesquisa anual feita pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM), que ouviu a opinião de 4 500 profissionais da área em todo o mundo.

Já citada em anos anteriores, essas inovações chegaram ao topo do ranking pela aposta em roupas, óculos e outros itens capazes de monitorar a frequência cardíaca, o tempo de atividade física e a qualidade do sono, entre outras funções. Isso inclui os relógios inteligentes, já que a maioria deles une essas ferramentas.

Em um passado recente, houve dúvidas sobre a real precisão desses equipamentos, dizem os pesquisadores no relatório. Mas essa limitação tem sido minimizada com o avanço dessas tecnologias.

Há produtos no mercado capazes de medir com mais acurácia a pressão arterial, a saturação de oxigênio, a temperatura corporal e a frequência respiratória. Algumas versões fazem até uma espécie de eletrocardiograma (embora não dispensem o exame tradicional).

+ Leia também: Como escolher aparelhos para fazer exercícios físicos em casa

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Treino com autonomia

Entre as 10 maiores tendências (veja o ranking abaixo), destacam-se também os treinos de força com pesos livres, que ocupam a segunda posição.

Eles subiram algumas colocações desde o início da pandemia, quando o isolamento forçado fez muita gente treinar em casa e buscar auxílio de ferramentas simples, como halteres e kettlebells.

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A mesma lógica da pandemia ajuda a explicar a terceira tendência mais votada: os exercícios feitos com o próprio peso corporal. O estilo comprova que a ausência de equipamentos não é impedimento para manter a malhação em dia. Agachamentos, flexões e polichinelo são alguns dos  exemplos.

“Esses exercícios podem ser feito em um espaço pequeno. Os treinos podem ser muito eficientes e produzir ótimos resultados”, avalia Samantha Clayton, vice-presidente Global de Desempenho Esportivo e Educação Física da Herbalife Nutrition. Ela explica que usar o peso do próprio corpo ajuda a aprimorar o tônus muscular, a flexibilidade e a estabilidade.

Entre as práticas que se enquadram nessa categoria, há diferentes níveis de dificuldade. “Uma flexão de braço pode ser feita em pé contra uma parede, mas dá para executá-la no chão para aumentar a dificuldade”, exemplifica Samantha.

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Para tornar ainda a flexão ainda mais desafiadora, dá para suspender os pés em um banco. O ideal é sempre buscar a ajuda de profissionais de educação física.

+ Leia também: 10 tendências na era da saúde digital

Confira o ranking completo

  1. Tecnologias vestíveis
  2. Treino com pesos livres
  3. Treino com o peso do corpo
  4. Programas fitness para idosos
  5. Treino funcional
  6. Atividades ao ar livre
  7. Treino intervalado de alta intensidade
  8. Exercícios para perda de peso
  9. Contratar apenas profissionais certificados
  10. Personal Training
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