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Adoçante na infância: está liberado ou não?

Para a Associação Americana de Pediatria, não há estudos suficientes para o consumo ser considerado seguro nessa fase

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 18 jan 2020, 11h35 - Publicado em 18 jan 2020, 10h35
adoçante para crianças
Nos últimos quatro anos, quadruplicou a oferta de adoçantes para as crianças. (Foto: Cherrybeans/Getty Images)
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O adoçante é usado pela indústria para oferecer dulçor sem somar calorias — algo especialmente atraente para quem está acima do peso ou tem diabetes. Porém, uma revisão da Associação Americana de Pediatria constatou que faltam pesquisas para assegurar que esse tipo de ingrediente é inofensivo aos pequenos.

A situação preocupa porque, segundo a entidade, nos últimos anos quadruplicou a oferta de produtos com edulcorantes e, hoje, uma em cada quatro crianças os consome.

Para o pediatra Tulio Konstantyner, do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), não há motivos para trocar o açúcar por adoçantes. O segredo é utilizar o primeiro com parcimônia. “E priorizar alimentos com sabor naturalmente doce, como frutas”, ensina.

Como evitar que as crianças fiquem fissuradas em doce

Idade certa: a SBP orienta que não se ofereça açúcar — nem adoçante — antes do segundo ano de vida.

Tem limite: após os 2 anos, o consumo não deve ultrapassar 10% da ingestão calórica diária.

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Valorize o natural: o ideal é que, antes dos 2 anos, o gosto doce venha naturalmente dos alimentos, caso de frutas.

Atenção aos sucos: até os naturais reúnem muito açúcar. E, sem fibras, a absorção é rápida demais. Não dê no primeiro ano.

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