5 dicas para visitar recém-nascidos sem oferecer riscos ou causar incômodos
Primeiro contato do bebê com pessoas diferentes exige atenção para garantir que a saúde não seja afetada

A família ganhou um novo integrante e, agora, todos querem visitá-lo. Situação comum com quem tem um recém-nascido em casa, ela pode gerar dúvidas entre pais e cuidadores: afinal, como garantir a saúde dos pequenos na hora de conhecer alguém diferente?
Confira algumas dicas do que fazer para se assegurar que esse momento tão especial transcorra sem riscos ao bebê.
Quando começar a receber visitantes?
Não existe uma regra universal, mas a recomendação dos médicos costuma ser esperar o sistema imunológico da criança se formar melhor. Em geral, isso significa aguardar pelo menos três meses, quando algumas das vacinas indispensáveis ainda estão sendo aplicadas.
Isso não quer dizer que você deva fechar as portas de casa para todo e qualquer visitante nessa janela de tempo, mas seja criterioso: opte por visitas de pessoas do círculo familiar mais íntimo, ou de quem já tem convívio próximo com os pais. Deixe para depois os parentes e amigos mais distantes.
Caso seu bebê seja prematuro, a recomendação é mais rígida: mesmo pessoas próximas não devem fazer visitas nesse momento inicial. O tempo varia conforme o nível de prematuridade e as recomendações médicas, mas costuma ser de pelo menos um mês com cuidados maiores.
5 cuidados para visitar bebês
Em qualquer cenário, seja nos primeiros três meses ou mais adiante na vida do bebê, alguns cuidados seguem sendo indispensáveis para as primeiras visitas. Veja abaixo.
1. Vacinas em dia
Vale para os pequenos, vale para os adultos. Certifique-se de que todos estão devidamente imunizados, inclusive contra as doenças sazonais, quando há vacina disponível para elas.
2. Não visite se estiver doente
Mesmo se você não tiver certeza de que tem algum problema de saúde no momento: sentiu a garganta arranhada, o nariz trancado, ou teve um contato próximo nos dias anteriores com alguém que tenha uma doença contagiosa? Adie a visita para se certificar que não está incubando nada.
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3. Evite contaminações
Salvo quando autorizado pelos pais, não force a barra para pegar o bebê no colo, encostar nele ou beijá-lo. São maneiras de reduzir a chance de transmitir algo inesperadamente. E, se for pegar a criança, lembre-se de higienizar as mãos.
4. Atenção aos odores
Bebês são particularmente sensíveis a cheiros novos, especialmente aqueles muito fortes. Algumas substâncias também podem provocar reações alérgicas. Evite perfumes e não fume nas horas prévias à visita.
5. A amamentação não pode ser adiada
Não seja um visitante inconveniente. Se a criança precisar ser amamentada, não deixe que sua visita atrapalhe esse momento. Além de ser importante para a família estabelecer rotinas, esse é o único alimento do bebê nos primeiros meses e por onde ele reforça sua imunidade contra eventuais doenças.
Outras dicas…
O recomendado é que os visitantes sejam breves nos primeiros meses de vida da criança. Presenças diferentes alteram rotinas, como a de sono, e podem criar estresses desnecessários nos pais e no bebê. Se você estiver visitando um recém-nascido, faça um esforço para não se prolongar por muito mais do que meia hora.
Se a criança estiver dormindo, não tente acordá-la (os pais vão agradecer!). Caso não dê para adiar a visita, fale baixo.
Por outro lado, se for você quem tem uma nova criança em casa, lembre-se que seu desejo deve ser respeitado pelos demais. Se for preciso, crie regras. E, se não se sentir confortável recebendo visitas tão cedo, explique isso para quem fica insistindo.
Mas não esqueça que o convívio com outras pessoas também é importante para o desenvolvimento da criança, então é bom vencer essa resistência, caso ela exista.
Se houver insegurança quanto à chance de pegar alguma doença, você pode optar por realizar os primeiros encontros em áreas abertas e bem ventiladas, até ganhar mais confiança.