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Nutrição como aliada no combate ao colesterol

No Dia Nacional de Controle ao Colesterol, especialistas trazem orientações para assegurar níveis saudáveis, tiradas de um guia completo sobre o assunto

Por Maria Cristina Izar, cardiologista, e Regina Pereira, nutricionista*
8 ago 2022, 13h52
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  • Sabe aquele colega de trabalho que, aos poucos, vai puxando seu tapete até conseguir cavar sua demissão ou te prejudicar seriamente? Pense no colesterol alto (LDL) como este cidadão. Sorrateiramente e sem causar sintomas, promove o acúmulo de gordura nas paredes das artérias. Isso tende a ocasionar a aterosclerose, doença que aumenta a probabilidade de ataque cardíaco ou de acidente vascular cerebral (AVC)

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    O descontrole do colesterol é um dos fatores de risco cardiovascular mais relevantes, atingindo 40% da população adulta e 20% de crianças e adolescentes. Segundo dados da SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, as doenças cardiovasculares, são responsáveis por cerca de 30% de todas as mortes no país, o que corresponde a 400 mil óbitos por ano.

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    Uma das ferramentas eficazes para combater este mal não está exclusivamente na farmácia, mas à mesa, apesar de em muitos casos medicamentos serem indispensáveis. Esse recado faz parte da campanha da SOCESP para o Dia Nacional de Controle ao Colesterol Elevado, celebrado em 8 de agosto

    Alertar a população faz sentido. A maioria das pessoas não sabe que convive com a dislipidemia – nome dado à elevação do nível de colesterol total, além de outras anormalidades, como excesso de triglicérides e do HDL muito baixo. Um exame de sangue simples é suficiente para detectar a anomalia. Porém, a constatação é apenas o primeiro passo para o controle, que exigirá mudança no estilo de vida, incluindo prática de atividade física e alterações na dieta.

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    O recém lançado e-book da série Diálogos com a Nutrição, disponibilizado gratuitamente pela SOCESP, contém um resumo da última versão da Diretriz sobre tratamento das Dislipidemias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, e aborda os principais aspectos ligados à dieta. 

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    Nutrientes inimigos do colesterol, como as gorduras transpresentes em industrializados como biscoitos, bolos prontos, margarinas, sorvetes e salgadinhos – devem ser retirados do menu de quem sofre de colesterol alto. Também recomenda-se a redução de ácidos graxos saturados, encontrados emleite integral, manteiga, creme de leite, chantilly, queijos gordurosos, bacon, toucinho, gordura das carnes e pele das aves e dos peixes. 

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    Já na lista de alimentos que precisam ser consumidos, entram as fontes de antioxidantes, como frutas, verduras e legumes Ora, as moléculas que carregam o colesterol, quando oxidadas pelos radicais livres, tornam-se mais prejudiciais e menos eficientes – e os antioxidantes evitam isso. Da mesma forma, é positivo valorizar itens ricos em fibras solúveis (aveia, batata doce, linhaça, frutas), porque reduzem a absorção do colesterol. 

    A ingestão de ômega 3 – presente em linhaça, óleos de soja e canola, nozes, amêndoas e em alguns peixes como o salmão e a sardinha – e de fitosteróis (encontrados no abacate, nozes, castanhas de caju, castanha do Pará, semente de girassol, soja, milho, feijões, legumes e verduras) também são recomendadas, além da proteína de soja e de probióticos.  

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    Obesidade e tabaco

    No Brasil, mais de um quinto da população adulta está obesa. Entre os que têm de 5 a 19 anos, o índice é de 10,8%, segundo o relatório Estatísticas da Saúde Mundial de 2021, divulgado pela OMS.

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    Uma dieta balanceada, como a proposta acima, aliada às atividades físicas, combate esta epidemia e afasta riscos cardiovasculares que, somados ao colesterol alto, tornam-se ainda mais preocupantes.      

    +Leia também: O que é creatina e para que serve esse suplemento famoso em academias

    O mesmo vale para o cigarro. Colesterol alto e tabagismo, juntos, são uma grande ameaça para a saúde cardiovascular. Segundo dados mais recentes da pesquisa Vigitel, o percentual de fumantes com 18 anos ou mais no Brasil ainda é bastante significativo: 9,1%.

    Virar a própria mesa e ser protagonista de um trabalho multidisciplinar, que envolve alimentação adequada e exercícios físicos, é o caminho mais garantido para a conquista de qualidade de vida com um coração saudável.

    * Maria Cristina Izar, diretora da SOCESP, é professora livre-docente de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Regina Pereira, nutricionista, é autora do e-book Diálogos com a Nutrição, que aborda os aspectos nutricionais da Diretriz de Dislipidemia.

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