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O Futuro do Diabetes

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Carlos Eduardo Barra Couri é endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e criador do Endodebate e do Diacordis. Aqui ele mapeia os cuidados e os avanços para o controle do diabetes

Estados Unidos aprovam sensor de glicose que dura seis meses

Implantado sob a pele, ele envia dados diretamente para o smartphone do paciente com diabetes, facilitando o controle das taxas de açúcar no sangue

Por Carlos Eduardo Barra Couri
15 fev 2022, 15h48
como controlar a glicose
O novo sensor manda dados sobre as taxas de glicose para o celular do paciente. (Ilustração: Venimo/GI/Getty Images)
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Em 11 de fevereiro, a FDA (a Anvisa norte-americana) aprovou, para maiores de 18 anos, um novo sensor de glicose que dura seis meses. Trata-se do Eversense E3. Ele mede 18 mm por 3,5 mm e é implantado no tecido subcutâneo (debaixo da pele) de forma simples e rápida por um profissional de saúde treinado. Por ser muito pequeno, não exige pontos de sutura após a colocação.

É preciso que um transmissor seja acoplado na pele justamente acima do local de implantação para que haja uma comunicação entre o sensor e o smartphone do paciente com diabetes.

Esse transmissor pode ser retirado quando a pessoa quiser – mas, sem ele, os dados de glicose em tempo real são perdidos. O Eversense E3 pode ser utilizado em usuários de smartphones com os sistemas Android e/ou IOS.

O que ele faz na prática

O sensor envia os valores da glicose da pele ao smartphone a cada cinco minutos. Com isso, é possível criar alertas sonoros e/ou vibratórios para que a pessoa com diabetes tome providências caso a glicose suba ou caia demais.

Para ter ideia do quão útil é a novidade, o usuário pode ser acordado pelo sensor de madrugada, por exemplo, devido a uma hipoglicemia que ele nem mesmo suspeitava.

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Apesar de o Eversense ter uma excelente acurácia, é necessário medir a glicose com o glicosímetro convencional duas vezes ao dia nos primeiros 21 dias após o implante e, em seguida, diariamente, até completar 90 dias – isso é fundamental para sua correta calibração.

Mesmo depois desse processo, se houver dúvida na medição, é essencial realizar a dupla checagem com o bom e velho glicosímetro convencional.

O acompanhamento em tempo real e contínuo da glicose é uma revolução na forma de monitorar o controle do diabetes, educar o paciente e sua família e, além disso, instituir mudanças no tratamento.

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O valor do sensor que será comercializado nos Estados Unidos ainda não foi divulgado, e não há previsão de sua chegada no Brasil.

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