Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Boa Pergunta

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Dúvidas sobre saúde enviadas pelos leitores e leitoras são respondidas com o apoio de profissionais da área.
Continua após publicidade

Qual o exercício físico mais indicado para quem tem labirintite?

Ficar parado não é, nem de perto, a melhor estratégia para evitar as crises de vertigem. Veja o que dizem os especialistas sobre o tema

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 18 abr 2019, 10h37 - Publicado em 15 Maio 2018, 18h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Quem sofre com a labirintite tem a sensação de que o mundo pode girar a qualquer momento – especialmente após movimentos bruscos. Por isso, é comum que o quadro provoque medo de se mexer e desperte questões como a colocada pela leitora Daniela Souza: qual atividade física é melhor entre quem tem esse problema?

    Antes de tudo, é bom saber que o exercício ajuda a contornar a condição, que bagunça o funcionamento do labirinto, uma estrutura localizada no ouvido interno e que responde pela noção de posicionamento do corpo. “O labirinto é altamente influenciável por doenças metabólicas, como a hipertensão e o diabetes, que podem ser melhor controladas com a atividade física”, aponta Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

    Inclusive, um dos tratamentos recomendados para alguns casos de labirintite é a reabilitação vestibular. Trata-se de um treinamento feito com exercícios específicos que visa devolver o equilíbrio ao labirinto. Mas, para que qualquer estratégia do tipo dê certo, é preciso antes investigar a origem do problema e só então definir a melhor abordagem terapêutica.

    Exercício seguro e benéfico contra labirintite

    Para os sedentários, o ideal é começar aos poucos, com atividades leves que não exijam mudanças bruscas de posição. Vale uma caminhada na rua – não na esteira, que pode desafiar demais o equilíbrio – ou a bicicleta da academia, por exemplo.

    “Com o tempo, o exercício ajuda a regular o labirinto e, aí, dá para testar outras práticas mais intensas”, aponta Páblius Staduto Braga, médico do esporte e gestor do Centro de Medicina Especializada do Hospital Nove de Julho, na capital paulista. Respeitado esse tempo de adaptação, não há nada estritamente proibido. Mas é sempre bom ter um treinador por perto – e ele deve estar ciente da possibilidade de tontura para agir rapidamente diante de um imprevisto.

    Continua após a publicidade

    “A labirintite deve ser informada ao profissional que irá orientar o exercício até para evitar situações que estimulem o quadro”, orienta Braga. Isso vale especialmente para práticas que envolvem viradas rápidas e posicionamento corporal menos tradicional.

    “Só que, em alguns casos, dá para prever quando haverá o movimento e preparar o corpo para isso gradativamente”, ensina Braga. Certos exercícios na musculação, treinos funcionais e pilates são bons exemplos.

    Já em modalidades como as lutas, não dá para saber quando a cabeça terá que girar. Então a regra é progredir devagarinho e estar completamente livre de sintomas há algum tempo antes de subir no tatame. Se o mal-estar der as caras mesmo assim, reduza a intensidade e aposte nas modalidades mais leves.

    Só não deixe de se mexer. O corpo todo, inclusive o labirinto, agradecem.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.