Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Boa Pergunta

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Dúvidas sobre saúde enviadas pelos leitores e leitoras são respondidas com o apoio de profissionais da área.
Continua após publicidade

O que é espondilite anquilosante: diagnóstico, sintomas e tratamento

A doença, que costuma começar com dor nas costas e evoluir para incômodos em várias articulações, é crônico. Mas a boa nova é que ela pode ser controlada

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 12 dez 2019, 15h04 - Publicado em 7 Maio 2018, 18h38
espondilite anquilosante sintomas, exames e tratamento
A espondilite costuma surgir com uma dor persistente nas costas. (Foto:/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

No 7 de maio é celebrado o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, uma inflamação autoimune que atinge especialmente a coluna e tem como principal sintoma a dor nas costas, especialmente durante o repouso. Pois a leitora Marcela Sousa pediu mais informações sobre a doença.

“Diferentemente das dores comuns, que ocorrem durante a realização de algum esforço, nessa condição o incômodo aumenta enquanto a pessoa está descansando”, aponta Marcelo Pinheiro, reumatologista e Coordenador de Comissão de Espondiloartrites da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR).

Tudo começa com uma dor persistente, por mais de um mês, acompanhada daquela sensação de rigidez matinal. O incômodo geralmente surge primeiro na região lombar, mas pode afetar até o pescoço e as nádegas, além de outras articulações, como quadril, joelhos e tornozelos.

Um dos pontos que mais chama a atenção na espondilite é que ela acomete principalmente pessoas jovens, entre os 20 e 40 anos. Porém, os motivos por trás disso não estão bem esclarecidos.

Sabe-se que há um marcador genético envolvido, mas ele não é determinante em todos os casos. Essa molécula é o antígeno HLA-B27, encontrado em 10% da população mundial. No entanto, a incidência da espondilite anquilosante fica em torno de 1%, segundo Marcelo Pinheiro.

Continua após a publicidade

O tratamento é eficaz

Como a doença causa dores fortes e compromete a mobilidade, pode atrapalhar muito a vida. Tanto que, antes dos remédios modernos, os pacientes até se aposentavam precocemente.

A boa notícia é que vários indivíduos não ficam mais nesse sofrimento se forem bem atendidos – sim, a doença pode entrar em remissão. “Hoje, as drogas geralmente conseguem controlar a situação, mas devem ser associadas com exercícios específicos de fortalecimento muscular, alongamento e atividades aeróbicas”, comenta Pinheiro. Também é vital ficar longe do cigarro, ligado a uma piora dos sintomas.

Os remédios mais empregados hoje são os imunobiológicos, que atuam bloqueando a inflamação constante provocada pela espondilite. Como ela é crônica, o uso de fármacos geralmente é prolongado.

Continua após a publicidade

Ocorre que o diagnóstico precoce faz toda diferença. “Se não tratada, a doença evolui para uma calcificação da coluna”, alerta Pinheiro. E quando isso ocorre, os movimentos ficam permanentemente limitados.

Como o quadro pode se confundir com outras condições, a SBR calcula que o diagnóstico correto demore cerca de cinco anos para acontecer. É um tempo que deveria ser mais curto.

Diagnóstico: prestando atenção aos sinais

Além da dor, a espondilite às vezes vem acompanhada de outros sintomas. “A pessoa pode ter inflamações em outros lugares, como nos olhos, que ficam constantemente vermelhos, uma situação chamada de uveíte”, diz Pinheiro. “ Ou manifestar a colite, quando há alterações no intestino que provocam diarreia, constipação e flatulências”, elenca Pinheiro.

Continua após a publicidade

Outra encrenca que frequentemente anda junto com essa enfermidade é a psoríase, um problema de pele por trás de placas que descascam e coçam. Se esses indícios se acumulam, procure um reumatologista, que é o médico mais indicado para tratar a espondilite anquilosante.

O diagnóstico é cravado com exames de imagem como a ressonância magnética – a inflamação constante também aparece em testes de sangue específicos. Ao suspeitar da encrenca, o profissional deve solicitá-los.

Por último, caso você tenha recebido a notícia de quem tem a doença, não desanime. “As pessoas se assustam com reumatismos. Mas há uma luz no fim do túnel e é possível viver sem dor”, tranquiliza Pinheiro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.